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Piauí amplia repasse para alimentação escolar

Com o retorno do estudante às aulas presenciais e a elevação inflacionária dos preços dos produtos, o reforço do investimento na alimentação escolar se tornou necessário para garantir a permanência do aluno em sala de aula em condições favoráveis de aprendizagem. Com o objetivo de assegurar essa situação, o Governo do Piauí garantiu um orçamento de 36 milhões de reais em 2022 para as escolas.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) faz o repasse de R$ 0,36 (trinta e seis centavos) para a alimentação diária do aluno de Ensino Fundamental e Médio e do Tesouro Estadual ampliou sua contrapartida para R$ 0,44, totalizando R$ 0,80 o valor aluno na escola regular. Quando falamos das escolas de Tempo Integral, o valor repassado chega a R$ 5,00. As escolas agrotécnicas, que têm o sistema de pedagogia da alternância, chegam a receber R$ 8,00 por aluno.

Simone Bastos, nutricionista responsável pelo PNAE na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), destaca que as escolas recebem o recurso e os nutricionistas das Gerências Regionais de Educação elaboram pautas de gêneros alimentícios e os cardápios.

“Entendendo que houve aumento significativo do valor dos gêneros alimentícios, a Seduc buscou junto à SEFAZ uma alternativa e garantiu a melhoria no aporte financeiro da contrapartida. Cada GRE possui uma equipe de nutricionistas responsável pela elaboração do cardápio, que é elaborado seguindo as normas da resolução n° 06/2020 e o recurso disponibilizado. Também é essa equipe que realiza as capacitações com os manipuladores de alimentos, também conhecidas como merendeiras”, relata a nutricionista.

João Eduardo Café e Silva, estudante da Unidade Escolar Doutor Barroso, cidade de Dirceu Arcoverde, relata que a merenda é muito boa, saudável e que todos os seus amigos gostam. “Mesmo quando os custos financeiros estavam baixos, a merenda continuava sendo boa. E quando melhorou o financeiro ficou melhor ainda. Porque o Doutor Barroso se preocupa com os alunos e todos que estão nessa escola”, observa.

A professora Maristela Café de Almeida, diretora da mesma escola, afirma que a alimentação escolar tem sido prioridade, pois ela influencia diretamente no rendimento dos alunos.

“Primamos por uma escola com alimentação adequada, saudável para os alunos, sejam crianças ou adolescentes. Temos percebido que durante muito tempo o recurso escolar destinado a merenda se tornou insuficiente, principalmente com o aumento da inflação que deixou os custos dos alimentos muito altos. Sentimos muita dificuldade em alimentar nossos alunos e o cardápio acabou se tornando inviável. Então, a governadora se colocou a disposição em atender essa demanda com o recurso da parcela estadual, se sensibilizando com o nosso problema, isso veio a melhorar muito a fortalecendo muito os estudantes que se sentiram muito felizes”, comenta.

Fonte: Secretaria de Estado da Educação

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