Desemprego no Brasil atinge 6,8% em Julho, a menor taxa da série, com recorde de pessoas ocupadas
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, o menor índice já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do IBGE, iniciada em 2012. Essa marca representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023.
A população desocupada, que agora soma 7,4 milhões de pessoas, também atingiu o menor número desde janeiro de 2015. O mercado de trabalho brasileiro apresentou sinais robustos de recuperação, com a população ocupada alcançando o recorde de 102 milhões de pessoas, um crescimento tanto em termos trimestrais quanto anuais.
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destacou a continuidade dos resultados positivos: "O trimestre encerrado em julho mantém os resultados favoráveis do mercado de trabalho que vinham sendo observados ao longo do ano, com queda da desocupação e expansão contínua do contingente de trabalhadores."
A formalização no mercado de trabalho também contribuiu para esse desempenho, com um aumento expressivo do emprego com carteira assinada, especialmente no setor de comércio. Além disso, o rendimento médio real das pessoas ocupadas se manteve estável em R$ 3.206, enquanto a massa de rendimentos cresceu 1,9% no trimestre e 7,9% em um ano, totalizando R$ 322,4 bilhões.
A taxa de subutilização do trabalho, que considera aqueles que trabalham menos horas do que gostariam, recuou para 16,2%, a menor desde 2014. Já o número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego, caiu para 3,2 milhões, o menor contingente desde junho de 2016.
Fonte: Reprodução/ Agência Gov