Nesta sexta-feira (07/6), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, visitou o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) em Pequim. Durante o encontro, Alckmin discutiu cooperação em financiamento climático e se reuniu com empresários para fortalecer laços comerciais.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) celebrou contratos e cartas de intenção com o China Development Bank (CDB) e o AIIB, totalizando aproximadamente R$ 9,1 bilhões, destinados a financiar projetos sustentáveis no Brasil.

Em reunião com o presidente do AIIB, Jin Liqun, Alckmin destacou a importância do acesso a financiamentos para combater as mudanças climáticas. "Hoje, energia eólica e solar são as fontes mais baratas no Brasil. Precisamos aumentar o financiamento para tornar soluções sustentáveis mais viáveis e competitivas," afirmou.

Foto: Reprodução/Agência Gov (Foto: Divulgação/MDIC)

Nelson Barbosa (esq., sentado) representou o BNDES; Alckmin chefia a missão brasileira

A parceria com o AIIB inclui uma carta de intenções para investimentos de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão) em energias renováveis, logística e mobilidade urbana sustentável. Com o CDB, o BNDES assinou um contrato de empréstimo de longo prazo de até US$ 800 milhões (aproximadamente R$ 4,2 bilhões) para financiar projetos de infraestrutura e indústria, além de um termo de compromisso para uma linha de crédito de curto prazo de RMB 5 bilhões (aproximadamente R$ 3,6 bilhões).

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, celebrou os resultados, destacando o papel do Brasil na transição para uma economia verde. Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, enfatizou a importância das parcerias para fortalecer a capacidade de financiamento do banco.

Além dos acordos, Alckmin e Jin discutiram o apoio do AIIB à recuperação do Rio Grande do Sul após as recentes inundações. Ambos destacaram o alinhamento estratégico entre o Brasil e o AIIB para expandir o financiamento de infraestrutura física, social e digital.