Desenvolvimento -

Zé Santana solicita melhorias estruturais para escoamento de produção no sul do estado

 

O deputado estadual e então Secretário de Estado da Assistência Social e Cidadania, Zé Santana, reuniu-se com o governador Wellington Dias, nessa segunda-feira (25), no Palácio de Karnak, para tratar de demandas que beneficiarão produtores e população de cidades do sul do estado. Na pauta, recuperação de partes do leito do rio Gurguéia e a execução do trecho que liga o povoado Serra à empresa Bunge Esmagadora, no município de Baixo Grande do Ribeiro.

No encontro, o governador autorizou, por meio de contrato já existente de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, a inclusão de 26 km correspondentes à continuação de 16 Km, que já está em execução ligando o município de Baixa Grande do Ribeiro até a comunidade Serra. O objetivo é que seja implantada melhoria da estrutura rodoviária que liga a empresa Bunge Esmagadora, em Baixa Grande do Ribeiro, à empresa Bunge Beneficiadora, instalada na cidade de Uruçuí, em função do grande tráfego de transportes com carregamento de produção naquela região.

“O ex-deputado Chico Filho nos trouxe essa demanda advinda da população local. Dessa forma, solicitei junto ao governador para que fosse incluído esse trecho de 26 km. Com isso, toda a produção a ser escoada naquela região será por estrutura rodoviária viável, que certamente diminuirá os custos, fará com que esse trânsito possa fluir sem problemas e com muito mais facilidade para os produtores, transportadores e para todos aqueles que integram a cadeia produtiva dos cerrados “, declarou Zé Santana.

Na oportunidade, também foram autorizadas 500 horas de máquinas para que seja feita a desobstrução do rio Gurguéia, uma demanda reivindicada pelo Sindicato dos Produtores Rurais do Vale do Gurguéia e de todas as comunidades das cidades vizinhas. O leito do rio, entre os municípios de Colônia do Gurguéia e Manoel Emídio, encontra-se totalmente obstruído. Durante o período de chuvas na região, as águas do rio, que têm seu fluxo prejudicado, devido, principalmente, à presença de plantas aquáticas, como aguapés, são desviadas para as laterais, causando alagamento em partes que seriam de cultivo.

São mais de 300 famílias prejudicadas e mais de 5.000 hectares submersos nesse período. Estima-se que, a cada ano, são deixados de produzir nessa área atingida mais de 10 mil sacas de feijão de vazante e mais de 3.000 toneladas de arroz de sequeiro.  “Com a recuperação do leito, esperamos conseguir uma solução que melhore a vida dos pequenos produtores daquela região e também a vida no rio”, concluiu Zé Santana. 

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