A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em uma luxuosa mansão localizada em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, durante a segunda fase da Operação Teatro Invisível. O imóvel, pertencente ao político Davi Perini Vermelho, conhecido como Didê, foi um dos alvos das investigações que miram um esquema de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e uso de recursos ilegais em campanhas eleitorais. Com informações de Metrópoles.

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Além da apuração sobre crimes financeiros e eleitorais, a propriedade ganhou notoriedade nas redes sociais após a divulgação de vídeos que mostram festas regadas a álcool, música em alto volume e a presença de mulheres nuas circulando tanto dentro quanto fora da residência. As imagens viralizaram e geraram forte repercussão, transformando a casa no centro de uma polêmica que envolveu a segurança do condomínio e o suposto uso de recursos ilícitos para financiar os eventos.

A operação abrangeu mandados em diversas cidades do estado do Rio e também em Minas Gerais, além do bloqueio judicial de aproximadamente R$ 3,5 bilhões em bens e valores dos investigados. Didê, ex-presidente da Câmara Municipal de São João de Meriti, ocupava até 2022 um cargo de destaque em um instituto vinculado ao governo estadual, responsável por obras de infraestrutura e saneamento com orçamento bilionário. A Polícia Federal apura se os recursos desviados podem estar diretamente ligados ao financiamento das festas realizadas na residência.