Acervo inédito e emoção -

Exposição no Rio recria o universo de Cazuza com tecnologia

Um dos maiores ícones da música brasileira, Cazuza será homenageado com uma exposição inédita e imersiva que estreia nesta quinta-feira (12/06), no terraço do Shopping Leblon, na zona sul do Rio. Intitulada “Cazuza Exagerado”, a mostra celebra a vida, a obra e o legado cultural do cantor e compositor que marcou gerações com sua poesia rebelde, engajada e visceral.

A exposição ocupa mais de 1.200 metros quadrados e é considerada a maior já dedicada ao artista. Dividida em nove salas temáticas, a experiência propõe uma imersão sensorial com recursos de projeções audiovisuais, objetos pessoais, figurinos icônicos, manuscritos, vídeos raros e cartas preservadas pela família e pela Fundação Viva Cazuza.

Com curadoria do poeta e jornalista Ramon Nunes Mello, a iniciativa conta com a participação de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza e presidente da fundação que leva o nome do artista. Além dos materiais inéditos, o público poderá assistir a depoimentos de nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Frejat, parceiros e amigos que fizeram parte da trajetória do cantor.

Foto: ReproduçãoCazuza

A exposição funcionará de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 13h às 21h. Os ingressos custam entre R$ 80 e R$ 120, com opção de ingresso social a R$ 50 disponível na bilheteria. A pré-venda com 20% de desconto foi oferecida até 21 de maio para clientes Bradesco, Next e Digio, e a venda geral está aberta desde 26 de maio.

Com estrutura totalmente acessível para pessoas com deficiência, a exposição busca atender a um público amplo e diverso, reunindo fãs de longa data e novas gerações interessadas em conhecer a força artística e política de Cazuza.

A mostra acompanha o movimento crescente de revalorização da obra de Cazuza no cenário cultural brasileiro. Ícone do rock nacional dos anos 1980, ele ficou conhecido por sucessos como “Exagerado”, “O Tempo Não Para” e “Ideologia”, além de sua postura pública frente à AIDS, à liberdade e à autenticidade. Cazuza morreu em 1990, aos 32 anos, e segue como símbolo de resistência, paixão e verdade.

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