O longa "Ainda Estou Aqui" ultrapassou a marca de 2 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (28/11). Com esse feito, o filme, estrelado por Fernanda Torres, se consolidou como a segunda maior bilheteira de filme nacional pós-pandemia.

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A arrecadação do sucesso, que estreou em 7 de novembro, superou os R$ 41,8 milhões, de acordo com a Comscore.

"Ainda Estou Aqui" integra o seleto grupo de filmes nacionais que conseguiram ultrapassar a marca dos dois milhões de espectadores após a pandemia de covid-19. O outro filme da lista, a comédia "Minha Irmã e Eu", com Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, atraiu 2,3 milhões de pessoas aos cinemas.

Na quinta-feira, a produção – que é a representante do Brasil na disputa pela indicação ao Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional – estava em segundo lugar no Top 10 de bilheteiras, ficando atrás apenas da estreia da animação "Moana 2". O filme brasileiro ainda se mantém à frente de grandes lançamentos de Hollywood, como "Gladiador 2" e "Wicked".

Sobre o que é "Ainda Estou Aqui"?

Baseado no livro autobiográfico de mesmo nome do escritor Marcelo Rubens Paiva, também autor de "Feliz Ano Velho" (1982), o filme retrata a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar (1964-1985).

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Na década de 1970, a vida de Eunice sofre uma reviravolta após o desaparecimento de seu marido, o deputado cassado Rubens Paiva, que foi preso e torturado pelos militares. Criando os filhos sozinha, ela se torna ativista dos direitos humanos e luta para descobrir o que realmente aconteceu com o companheiro.

Eunice é interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro em diferentes fases da vida, enquanto Rubens é vivido por Selton Mello ("O Palhaço").

O elenco também conta com Maeve Jinkings ("O Som ao Redor"), Marjorie Estiano ("As Boas Maneiras"), Camila Márdila ("Que Horas Ela Volta?"), Dan Stulbach ("Tempos de Paz"), Humberto Carrão ("Aquarius") e Antonio Saboia ("Deserto Particular").

A direção de "Ainda Estou Aqui" é de Walter Salles, um dos cineastas brasileiros mais renomados internacionalmente. Anteriormente, ele trabalhou com Torres em "Terra Estrangeira" (1995) e com Montenegro em seu maior sucesso, "Central do Brasil" (1998), que foi indicado a prêmios no Oscar 1999, incluindo melhor filme internacional e melhor atriz.