Tarcísio de Freitas -

Tarcísio de Freitas se pronuncia sobre assassinato de empresário envolvido com o PCC em Guarulhos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se pronunciou sobre o assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, morto a tiros no aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8.nov.2024). Em sua declaração, o governador afirmou que a investigação sobre o crime está sendo tratada com seriedade e que há indícios de que o assassinato está relacionado ao crime organizado.

"Todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos. Reforço meu compromisso de seguir combatendo o crime organizado em São Paulo com firmeza e coragem", escreveu Tarcísio em publicação nas redes sociais, especificamente no X (antigo Twitter).

Gritzbach, que havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo em março deste ano, era considerado uma figura chave nas investigações sobre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Durante as negociações, ele prometeu revelar detalhes sobre a estrutura hierárquica, a divisão de tarefas e o modus operandi do esquema de lavagem de dinheiro da organização. O empresário também se comprometeu a colaborar nas investigações sobre corrupção envolvendo policiais e delegados, além de ajudar na recuperação de recursos desviados pelo crime organizado.

O assassinato ocorreu no Terminal 2 do aeroporto de Guarulhos, e Gritzbach havia sido alvo de uma tentativa de homicídio no final de 2023, quando um atirador disparou contra a janela de seu apartamento no Jardim Anália Franco, zona leste de São Paulo, onde ele estava com sua família.

A delação premiada de Gritzbach envolvia a promessa de perdão judicial pelo crime de integrar uma organização criminosa e a redução de sua pena por lavagem de dinheiro, com possibilidade de cumprir regime inicial aberto, caso fosse condenado. Além disso, ele foi multado em R$ 15 milhões.

O assassinato do empresário levanta novas questões sobre a segurança de testemunhas e colaboradores em casos envolvendo facções criminosas, especialmente no contexto da Operação Lava Jato e das investigações sobre o PCC, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que buscam identificar os responsáveis pela execução de Gritzbach.

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