Ambiente escolar -

Secretário Washington Bandeira reconhece escolas por ações voltadas para a equidade étnico-racial

Durante o II Seminário de Educação para relações Étnicos-Raciais, por meio do programa Educar para Respeitar. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizou nesta terça-feira (10/12) a entrega de premiações à escolas.

O evento que contou com diversas palestras, apresentações de boas práticas e atividades formativas, teve como foco iniciativas voltadas à promoção da equidade racial na educação. Durante a solenidade o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, anunciou uma Chamada Pública para aquisição de livros sobre diversidade.

Foto: Reprodução - Seduc.

Em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi divulgado um edital de Especialização em Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras, Africanas e Indígenas, voltado a educadores e pesquisadores interessados no tema.

“Estamos reafirmando nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, por meio da educação. Este seminário é mais um passo importante na formação de um ambiente escolar que respeite e valorize as diferenças”, declarou.

O programa “Educar mais cedo para Respeitar”, foi uma das ações apresentadas, visando inserir a educação antirracista, indígena e quilombola desde a primeira infância até a alfabetização. A iniciativa foi lançada pela primeira-dama do estado e Coordenadora do Pacto pelas Crianças do Piauí, Dra. Isabel Fonteles.

“Nós queremos aproveitar essa janela de oportunidades, que é a primeira infância, para iniciar a educação antirracista desde a alfabetização dessas crianças. Nós acreditamos que quanto mais cedo for colocada essa educação nas escolas, melhores cidadãos serão formados, livres de discriminação, mais inclusivos e que lutem por uma sociedade mais justa e igualitária”, disse Isabel Fonteles.

Foto: Reprodução/ seduc

O evento também contou com a entrega do Selo Antirracista às escolas das Gerências Regionais de Educação (GRE), com objetivo de reconhecer e incentivar as iniciativas voltadas a inclusão e diversidade.

Premiada pelo projeto Literarte 2024, a escola Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) João Henrique Sousa, buscou a valorização da literatura afro-brasileira, visando fomentar e estimular a leitura, bem como, priorizando práticas antirracistas no ambiente escolar, apresentando aos alunos obras de escritores e escritoras negras pouco explorados no currículo escolar tradicional.

Ao longo do ano, os alunos do Ceti participaram de atividades como rodas de conversa, podcasts e apresentações sobre as obras escolhidas, promovendo debates enriquecedores. O projeto também desafiou percepções iniciais dos estudantes sobre o tema.

Foto: reprodução/ seduc

“No início, houve certa resistência, mas logo eles começaram a demonstrar curiosidade e interesse pelas histórias e pela cultura apresentada. Ao final, os alunos estavam engajados, discutindo ideias e reconhecendo a importância da diversidade literária e cultura afro-brasileira”, explicou a coordenadora do Ceti João Henrique, Lucijane Oliveira.

Valter Roberto Silvério, palestrante do evento, Vice-presidente do International Scientific Committee for Volume IX, X and XI of the General History of Africa – GHA – UNESCO e professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), elogiou o esforço da Seduc  para consolidar políticas públicas voltadas à inclusão racial e educação antirracista.

“Quero parabenizar a Secretaria de Educação do Piauí por estar proporcionando essa possibilidade de nós discutimos a construção de um pacto educacional antirracista. Todo processo de mudança que o país precisa passar, ele começa na sala de aula, na educação infantil, com os nossos jovens. Então os nossos profissionais de educação básica são os principais agentes desse processo de mudança e tem papel transformador na construção de um futuro mais igualitário.”, celebrou

Fonte: Reprodução/ SEDUC

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