
Samantha Cavalca faz apelo por mais rigor da Câmara em questões de ordem pública
Durante a sessão desta terça-feira (13/05), a vereadora Samantha Cavalca criticou duramente o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), classificando as ações de intimidação praticadas por parte de seus membros como “terrorismo”. Segundo ela, a doação de lotes em áreas ocupadas passou a ser acompanhada por um clima de medo, em que agricultores vivem sob ameaça constante.
A parlamentar ainda comparou os episódios de violência registrados pelo MST aos ataques de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes em Brasília, ressaltando que “há registros em vídeo de grupos armados saqueando, sequestrando e chantageando pessoas” em acampamentos do movimento.
Cavalca mencionou investigações em curso, especialmente na Bahia, que apontam para a participação de lideranças do MST em práticas criminosas. Para ela, não há como defender tais dirigentes, pois “a maioria dos líderes hoje do MST são bandidos e terroristas”. A vereadora lamentou que, na Câmara de Teresina, iniciativas que condenem essas condutas não tenham prosperado, referindo-se a uma moção de repúdio apresentada pelo vereador Petros que não foi aprovada.
Samantha reforçou que as vítimas dessas ações de coerção muitas vezes hesitam em denunciar, temendo retaliações. Ela defendeu que é dever dos parlamentares dar voz a esses agricultores e garantir segurança jurídica e física a quem ocupa ou possui assentamentos reconhecidos pelo Estado.
A vereadora concluiu afirmando que a luta pela reforma agrária não pode se confundir com práticas de violência ou intimidação. “É preciso separar a causa social legítima de quem busca terra do crime organizado que se aproveita desse discurso para promover o caos”, afirmou. A mesma fez um apelo para que a Câmara de Teresina reforce seu compromisso com a ordem pública e o respeito aos direitos humanos, cobrando das autoridades competentes uma atuação firme no enfrentamento aos grupos que, em seu entendimento, extrapolam o interesse legítimo pela terra.