Comissão de Assuntos Sociais -

Rede nacional de observatórios da mulher avança com apoio do Piauí em audiência no Senado

A construção de políticas públicas eficazes para as mulheres ganhou novo impulso com a realização de uma audiência pública no Senado Federal, nesta quarta-feira (02/07), em Brasília. O encontro, promovido pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), debateu a criação da Rede Nacional de Observatórios da Mulher e contou com a participação da secretária das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, e da coordenadora do Observatório da Mulher Piauiense, Maria Clara Silveira. Representantes de diversos estados e instituições voltadas à promoção da equidade de gênero também estiveram presentes.

Foto: Divulgação/GovernoRede Nacional de Observatórios da Mulher avança com apoio do Piauí em audiência no Senado

O principal objetivo da audiência foi articular uma integração entre os observatórios estaduais já existentes, promovendo o intercâmbio de dados, metodologias e experiências. A proposta visa fortalecer o enfrentamento à violência de gênero por meio de diagnósticos mais precisos e ações coordenadas entre União, estados, sociedade civil e centros de pesquisa. A secretária Zenaide Lustosa defendeu a iniciativa, destacando o compromisso do Piauí com a produção e uso estratégico de dados: “Estamos prontas para contribuir com a rede nacional”.

O Observatório da Mulher Piauiense, coordenado pela Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi), foi citado como exemplo de boa prática durante a audiência. A plataforma reúne e analisa dados sociais, econômicos e de violência com recorte de gênero, funcionando como uma central de inteligência para subsidiar decisões e políticas públicas. Além disso, o observatório fortalece a transparência das ações governamentais e facilita a articulação com gestoras municipais, instituições públicas e organizações da sociedade civil.

A criação da Rede Nacional segue em debate no Senado, mas já representa um avanço importante na articulação federativa para o combate às desigualdades de gênero. A proposta sinaliza o compromisso com uma gestão mais técnica e orientada por evidências, valorizando o papel dos observatórios como ferramentas estratégicas para transformar dados em ações concretas em defesa dos direitos das mulheres.

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