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PT não quer Janja como sucessora de Lula em 2026 nem em 2030

A ideia de Janja da Silva candidatar-se ao Palácio do Planalto como sucessora de Lula, apesar de já ter sido publicamente negada pela primeira-dama, ainda é considerada por alguns membros do governo. No entanto, essa possibilidade enfrentaria dificuldades para se concretizar no Partido dos Trabalhadores. As informações são do Metrópoles.

Embora nunca tenha ocorrido uma discussão formal sobre o assunto, o tema foi frequentemente abordado entre petistas com cargos de mando, altos postos no governo e na burocracia partidária. Até o momento, não há registros de apoio significativo dentro do partido para a candidatura de Janja em 2026 ou 2030.

Mesmo assim, tanto no partido quanto no governo, há quem acredite que, apesar das negativas, Janja ainda alimenta o desejo de ser escolhida por Lula.

Foto: Vinícius Schmidt/MetrópolesJanja

Uma eventual candidatura de Janja, com Lula no cargo, certamente teria que passar pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Constituição proíbe que cônjuges de titulares de mandato disputem a eleição, mas alguns advogados já identificaram uma possibilidade para que a socióloga possa disputar.

Em 2002, o TSE permitiu que Rosinha Garotinho, então primeira-dama do Rio de Janeiro, pudesse se candidatar à sucessão de seu marido, Anthony Garotinho. Naquele momento, o tribunal entendeu que a Constituição só impediria a candidatura se o próprio Garotinho estivesse concorrendo à reeleição.

Como ele ainda estava em seu primeiro mandato e se desincompatibilizou do cargo para concorrer à Presidência, a Corte permitiu que sua esposa buscasse o mandato de governadora em seu lugar.

O artigo 14 da Constituição proíbe que cônjuges e parentes até o segundo grau de titulares de cargos no Executivo disputem eleições na mesma jurisdição, exceto em caso de reeleição.

Seguindo o precedente dos Garotinho, Janja poderia concorrer à Presidência em 2026 se Lula desistisse da reeleição e se desincompatibilizasse do cargo com pelo menos seis meses de antecedência do pleito. Ou, em 2030, num cenário em que um Lula já reeleito não teria mais eleições a disputar.

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