O governo federal apresentou o projeto de Orçamento para 2025, que prevê um limite de despesas de R$ 2,249 trilhões, com um aumento de R$ 143,9 bilhões em relação a 2024. No entanto, R$ 132,2 bilhões desse incremento será destinado a despesas obrigatórias, reduzindo para menos de R$ 230 bilhões o montante disponível para despesas discricionárias.

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O secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacaram a necessidade de aumentar as receitas para equilibrar as contas e cumprir a meta fiscal, citando o impacto de despesas recentes e a compensação da desoneração da folha de pagamento. Durigan também mencionou a possibilidade de taxar grandes tecnologias e criar uma taxa global mínima para multinacionais caso haja frustrações nas receitas.

O deputado Julio Arcoverde, presidente da Comissão Mista de Orçamento, expressou preocupação com o foco do orçamento no aumento da arrecadação em vez da melhoria da gestão pública, afirmando que medidas que prejudiquem o desenvolvimento econômico e a estabilidade financeira não serão aceitas.