
Pacheco defende união pela democracia e diz sonhar em governar Minas
Pouco antes do início das eleições para a presidência do Senado Federal, o atual presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou a importância da união em defesa da democracia e revelou sua intenção de concorrer ao governo de Minas Gerais no futuro. Com informações do Metrópoles.
“Quem está na política e não sonha em governar o próprio estado está mentindo”, afirmou o parlamentar durante discurso nesta manhã. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou o desejo de ver Pacheco como candidato ao governo mineiro em 2026.
Além das declarações sobre seus planos políticos, o senador fez um balanço de sua gestão à frente do Senado, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos, entre 2021 e 2025.
Em coletiva antes da sessão que definirá o novo presidente da Casa, Pacheco enfatizou a necessidade de defesa da democracia e citou projetos aprovados sob sua liderança. “Mais do que nunca, em momentos de certo obscurantismo, de muito negacionismo, momentos até estranhos que estamos vivendo no mundo, é muito importante que a política e a sociedade se unam nesse enfrentamento à antidemocracia”, afirmou.

Eleição nas Casas
Os congressistas escolhem neste sábado (1º/02) os novos presidentes e mesas diretoras, que comandarão as Casas Legislativas nos próximos dois anos.
O senador Davi Alcolumbre (União-AP), de 47 anos, é o favorito para assumir a presidência do Senado Federal. A eleição da nova Mesa Diretora ocorre nesta manhã.
De origem judaica, Alcolumbre deve voltar ao cargo depois de ocupá-lo por um mandato entre 2019 e 2021. Atualmente, preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), conhecida como a mais importante da Casa.
Ao deixar o comando do Congresso, ele elegeu como sucessor o aliado político Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que exerceu dois mandatos, entre 2021 e 2025. Antes, no entanto, o senador do Amapá tentou via Supremo Tribunal Federal (STF) garantir mais um mandato, mas a Corte manteve a tese de que não se pode reeleger o presidente em uma mesma legislatura.