“Aderências bridas” -

Médico diz que problema de Bolsonaro não está 100% resolvido

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14/4), o cirurgião Claudio Birolini afirmou que a cirurgia realizada no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não resolveu totalmente seu quadro de saúde. Segundo ele, "aderências vão se formar novamente", o que torna a recuperação mais lenta e delicada.

A operação, realizada no domingo (13/4), durou 12 horas e teve como objetivo remover aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. Birolini destacou que a situação é complexa devido à condição da parede abdominal, considerada bastante danificada.

O médico explicou que, apesar da liberação das aderências, o processo de cicatrização inevitavelmente levará à formação de novas, conhecidas como “aderências bridas”. Essas estruturas fibrosas podem unir órgãos internos e, futuramente, demandar nova intervenção.

Foto: Reprodução.

Leandro Echenique, cardiologista da equipe, classificou o procedimento como “extremamente complexo”, mas avaliou o resultado como positivo, sem complicações pós-operatórias. Bolsonaro permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, com quadro de saúde estável.

O ex-presidente foi transferido de helicóptero de Natal (RN) para a capital federal após apresentar um quadro de suboclusão intestinal na sexta-feira (11/4). De acordo com Birolini, essa foi a pior crise enfrentada por Bolsonaro desde a facada que sofreu em 2018.

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