Recorte por renda -

Lula amplia vantagem entre mulheres e pobres; Bolsonaro se aproxima no Sudeste, mostra Datafolha

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a corrida presidencial com 47% das intenções de voto no primeiro turno, ampliou sua diferença para o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), que tem 33%, entre mulheres e eleitores mais pobres, mas viu o rival se aproximar dele no Sudeste, de acordo com a nova pesquisa Datafolha.

Os três segmentos têm sido considerados prioritários pelas campanhas, seja com esforços para manter a dianteira ou tentativas de reduzir a vantagem do adversário. Entre os evangélicos, que aderem em peso ao atual presidente, a situação ficou praticamente igual à do levantamento da semana passada.

Feito de terça (20) a quinta-feira (22), o levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando o índice de confiança de 95%. O instituto ouviu 6.754 eleitores em 343 municípios. A pesquisa, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-04180/2022.

No eleitorado feminino, que tem mantido apoio significativo a Lula, o ex-presidente tem agora 49% (eram 46% na semana passada), e Bolsonaro estagnou em 29%. As mulheres, maioria no eleitorado, totalizam 52% da amostra coletada no levantamento.

O ex-presidente também ampliou sua vantagem dentro da camada mais pobre da população, que tem renda familiar mensal de até dois salários mínimos e corresponde a 51% do eleitorado.

Dentro desse estrato, Lula passou de 52% de intenções de voto na semana passada para 57%. Bolsonaro tinha 27% e hoje tem 24%. Nesse recorte por renda, a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

No caso de evangélicos, que representam 25% do total de eleitores, Lula permanece atrás. Ele manteve os 32% da semana passada, enquanto Bolsonaro oscilou de 49% para 50%. A margem de erro nesse segmento é de 4 pontos, para mais ou para menos.

A nova rodada do Datafolha também foi positiva para Bolsonaro no Sudeste, região que abriga 43% do eleitorado. Embora o petista continue liderando na média dos quatro estados (SP, RJ, MG e ES), o presidente conseguiu reduzir a distância para ele.

Bolsonaro foi de 34% na semana passada para 36%, e Lula passou de 43% para 41%. Nos dados do Sudeste, a margem de erro é de 1 ponto, para mais ou para menos.

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