O deputado federal e líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou nesta sexta-feira (11/04) que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve um papel fundamental na reta final da coleta de assinaturas para o requerimento de urgência do projeto de anistia, que busca perdoar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Foto: Raul Luciano/Ato Press/Estadão Conteúdo

“Tivemos ajuda importantíssima do governador Tarcísio. Na reta final ele foi muito decisivo, bem como do governador Cláudio Castro do Rio de Janeiro conseguindo assinaturas, porque a maior dificuldade dessa lista é quando está faltando 10, 15 pessoas. Todas querem ser o 257. É um desafio enorme”, declarou Sóstenes.

Tarcísio participou do último ato em apoio à anistia, realizado na Avenida Paulista por líderes da direita, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante o evento, o governador discursou dizendo: “Deus vai tocar no coração de cada parlamentar, deputado, senador, de cada líder. Nós vamos ter anistia e essa anistia vai ser uma conquista de cada um de vocês”.

Na noite anterior (10/04), Sóstenes anunciou pelas redes sociais que havia alcançado as 257 assinaturas necessárias para protocolar o pedido de urgência do projeto de lei. “Às 22h22, com a assinatura do deputado Paulo Azi, do União Brasil da Bahia, nós chegamos às 257 assinaturas para o requerimento de urgência da anistia”, disse ele em vídeo. O deputado também agradeceu aos líderes e presidentes partidários que contribuíram com a mobilização. “É uma vitória das pessoas que estão injustiçadas”, completou.

Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, Sóstenes demonstrou otimismo quanto à aprovação do projeto: “estar confiante que a anistia é uma questão de dias, no máximo algumas semanas pra que a gente possa virar essa página na Câmara dos Deputados”. Segundo ele, o número de assinaturas subiu para 263 até as 12h30 do mesmo dia. No entanto, os nomes dos parlamentares que assinaram não serão divulgados até que se alcance a marca de 280 assinaturas. “Quando a gente tiver uma margem folgada, eu entendo, que, se tiver uma autorização, a gente vai divulgar os nomes”, explicou.