coordenadora da direção nacional -

Líder de invasão do MST a fazenda de amigo de Temer ganha cargo no governo

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou para o governo do petista uma coordenadora da direção nacional do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que participou da invasão a uma fazenda em Duartina (SP), em 2016, que pertencia ao ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente Michel Temer. Com informações R7.

Nesta semana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nomeou Kelli Mafort para ficar à frente da Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República. O órgão foi criado neste ano e uma das atribuições é a de fomentar e articular mesas de diálogo de segmentos da sociedade civil e movimentos sociais com órgãos governamentais.

O caso foi investigado pela Polícia Civil posteriormente. Segundo a corporação, os sem-terra furtaram motosserras, ferramentas e câmeras de vigilância. Além disso, os invasores danificaram um trator, outros veículos da fazenda, cercas e benfeitorias.

A Polícia Civil constatou, ainda, que alguns animais da fazenda foram sacrificados pelos integrantes do MST, pois os investigadores encontraram carcaças de bois na propriedade. Os animais teriam sido abatidos para que os invasores se alimentassem.

À época da invasão, Kelli disse que "a ocupação dessa fazenda é para denunciar a intervenção do agronegócio na articulação do golpe". "Estamos aqui para denunciar as ligações escusas de Michel Temer com o proprietário da fazenda e sua empresa de fachada para arregimentar propina."

O R7 pediu uma manifestação ao governo federal sobre o ato liderado por Kelli, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

À época da invasão, Kelli disse que "a ocupação dessa fazenda é para denunciar a intervenção do agronegócio na articulação do golpe". "Estamos aqui para denunciar as ligações escusas de Michel Temer com o proprietário da fazenda e sua empresa de fachada para arregimentar propina."

O R7 pediu uma manifestação ao governo federal sobre o ato liderado por Kelli, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

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