Crescimento do PIB -

Junto com alta dos investimentos, 'Pibão' tem fôlego sem pressionar inflação

O PIB brasileiro apresentou um crescimento robusto de 3,3% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado pelo IBGE. O desempenho superou as expectativas e refletiu um aumento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Entre os destaques, o Índice de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos produtivos como aquisição de máquinas e equipamentos, cresceu 5,7% no semestre, sinalizando uma expansão significativa no setor.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado, destacando a importância dos investimentos para garantir um crescimento econômico sustentável sem pressionar a inflação. "A indústria voltou forte e o aumento dos investimentos produtivos é essencial para manter a inflação sob controle", afirmou Haddad. Ele ressaltou que o crescimento do PIB, aliado ao aumento da capacidade instalada da indústria, é um sinal positivo para a economia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também elogiou os resultados, enfatizando o impacto positivo no emprego, consumo das famílias e qualidade de vida. Em suas palavras, "Mais uma notícia boa para a economia", referindo-se ao crescimento de 1,4% no segundo trimestre e à alta de 3,3% em relação ao ano anterior.

Foto: Washington Costa/MFHaddad
Haddad

A análise do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, reforça que o crescimento econômico atual é consistente, destacando a melhoria das finanças públicas e o aumento do emprego desde 2012. Mercadante alertou, no entanto, sobre a necessidade de cautela com as políticas monetárias e fiscais para evitar erros do passado que possam comprometer o ritmo de crescimento.

Consultorias econômicas também se mostraram otimistas, com expectativas de crescimento do PIB superiores às projeções iniciais para este ano. A Kínitro Capital, por exemplo, prevê um crescimento de 3% para 2024, enquanto outras consultorias esperam uma alta de pelo menos 2,5%.

Fonte: Reprodução/ Agência Gov

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