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Eleitores de Ciro, Tebet e Janones podem dar vitória a Lula no primeiro turno, afirma Coimbra

A dois meses do primeiro turno das eleições, com a consolidação da liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas de intenção de votos, há uma parcela do eleitorado que já fez sua escolha, mas que ainda pode mudar da opinião, definindo a disputa já em outubro. Com informações do Rede Brasil Atual.

Trata-se de uma margem pequena, mas que pode crescer. Sobretudo com voto “útil” de eleitores que apontam outros candidatos como primeira opção, mas estão propensos a mudar. A avaliação é de Marcos Coimbra, presidente do instituto Vox Populi, entrevistado pelos jornalistas Cosmo Silva e Ana Rosa Carrara para o Revista Brasil TVT do fim de semana.

    Reprodução

Entre os que declaram voto em Lula, 79% dizem estar decididos e 20% podem mudar, segundo o Datafolha. Para Bolsonaro, os índices são de 79% e 21%. Entre os que escolheram o pedetista Ciro Gomes, 34% estariam decididos e 65%, não. “O que se vê é que mais da metade do eleitorado de Ciro, com esses 8 pontos que ele tem, não tem certeza se vai ficar com ele. Dali pode sair o grande fator (definidor)”, diz Coimbra. “Mas não é só dali. Ainda há uma parcela do eleitorado de outros candidatos que também está pensando nisso”, ressaltou.

Entre os eleitores de Ciro Gomes, que aparece em terceiro lugar com 8%, 36% consideram Lula como segunda opção. Já 17% migrariam para Bolsonaro, 7% para Vera Lúcia (PSTU) e 4% para Simone Tebet (MDB).

Os eleitores de Simone Tebet, que chegou a 2% de intenções de votos, poderiam mudar para Lula (33%), Ciro (27%) ou Vera Lúcia (4%) – nenhum escolheu Bolsonaro. Por sua vez, entre os eleitores da André Janones (Avante), 37% têm Lula como segunda opção. Outros 23% migrariam para Bolsonaro e 4% iriam para Ciro.

Dos três candidatos citados, André Janones é o único que já sinalizou apoio a Lula ainda no primeiro turno. O deputado do Avante tem conversa marcada com o ex-presidente na próxima quinta-feira (04/08). Simone Tebet não manifesta simpatia por Lula, mas já afirmou que de Bolsonaro não vai. Ciro, por sua vez, resolveu bater em Lula dia sim, outro também.

Entretanto, não é a posição dos candidatos que define para onde vai o voto de seu eleitor no segundo turno. Ou mesmo no primeiro. Em junho, por exemplo, o humorista Fábio Porchat disse em entrevista ao podcast Papagaio Falante que seu candidato é Ciro. Mas que se até o início de agosto o pedetista seguir empacado nas pesquisa, vai votar em Lula.

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