Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, cumpre prisão domiciliar em sua residência, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, após ser liberado da Penitenciária Federal de Campo Grande no dia 12 de abril de 2025. A decisão, concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi motivada por problemas de saúde graves do parlamentar, como doença arterial coronariana crônica, diabetes tipo II e hipertensão, além de um risco elevado de mal súbito, conforme indicado por médicos.

A prisão domiciliar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, com a imposição de condições rigorosas. Brazão, que é réu no processo sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, está proibido de usar redes sociais, manter contato com outros envolvidos no caso, ou conceder entrevistas sem autorização do STF. Ele também deve usar tornozeleira eletrônica e só pode receber visitas autorizadas, limitadas a familiares próximos e advogados.

Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

O deputado, de 63 anos, havia sido preso em março de 2024, após ser implicado no caso que chocou o país. Apesar da prisão, Brazão continuou recebendo seu salário parlamentar, o que gerou críticas tanto de colegas políticos quanto da sociedade. O processo de cassação de seu mandato está em andamento na Câmara dos Deputados, enquanto o julgamento no STF, relacionado aos crimes de envolvimento no assassinato de Marielle, está previsto para ocorrer no segundo semestre de 2025.

O caso de Chiquinho Brazão segue sendo acompanhado com atenção, já que ainda há muitas perguntas sem respostas sobre os desdobramentos do assassinato da vereadora e a participação de diversos envolvidos.