'Não conseguirá nos separar' -

Chanceler de Israel agradece apoio em ato de Bolsonaro e volta a provocar Lula

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, fez um agradecimento nesta segunda-feira (26/02), em publicação no X (antigo Twitter), pelo apoio de brasileiros a Israel durante o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (25/02), na Avenida Paulista, em São Paulo. Além disso, ele provocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sugerindo que o petista quer separar os dois povos. As informações são do SBT News.

Foto: Reprodução/SBT News/Guilherme ResckChanceler de Israel agradece apoio em ato de Bolsonaro e volta a provocar Lula

"Muito obrigado ao povo brasileiro por apoiar Israel. Mesmo Lula não conseguirá nos separar", escreveu Katz. Ele incluiu na publicação uma foto do ato na Paulista, em que é possível ver um dos participantes segurando as bandeiras do Brasil e de Israel.

A provocação a Lula vem após o presidente brasileiro comparar os ataques israelenses na Faixa de Gaza com as ações de Adolf Hitler contra judeus no Holocausto. A declaração, feita em 18 de fevereiro, causou uma crise diplomática entre Brasil e Israel. No dia 19, o governo israelense declarou Lula como "persona non grata" no país do Oriente Médio.

Desde então, Katz vem fazendo publicações com tom crítico a Lula no X. Em uma delas, incluiu um vídeo em que aparece ao lado de uma brasileira que estava no festival de música durante os ataques do Hamas em 7 de outubro.

No vídeo, Rafaela Triestman relata os ataques e a morte do namorado, Ranani Glazer, e diz que se "entristece" com as declarações de Lula sobre a guerra em Gaza no dia 18 de fevereiro.

Na última sexta-feira (23/02), dois dias depois da publicação do conteúdo, Lula voltou a classificar a ação de Israel em Gaza como "genocídio".

"O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinados. Não tentem interpretar a entrevista que eu dei", pontuou, se referindo às falas do dia 18.

"Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do primeiro-ministro de Israel", acrescentou, em referência a Benjamin Netanyahu, que acusou o brasileiro de "banalizar o Holocausto e tentar ofender o povo judeu e o direito de Israel de se defender".

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