O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, representando o PSB, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentaram na manhã desta segunda-feira, (18/09) o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao corpo diplomático, em uma cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, localizado em Brasília (DF). Com informações do SBT News.

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Alckmin, que também exerce a função de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou perante os diplomatas que o Brasil está vivenciando um momento econômico positivo e que o país se tornou uma referência para investimentos sustentáveis.

Ele afirmou: "A questão que se coloca hoje é onde é possível produzir de forma eficiente, a custos acessíveis, e ao mesmo tempo, compensar as emissões de gases de efeito estufa e carbono. A resposta é o Brasil."

Alckmin prosseguiu sua explanação abordando os pilares fundamentais da economia, observando: "Juros, câmbio e impostos. Esses três elementos são cruciais para a questão econômica. O câmbio está favorável, mantendo-se estável e competitivo. Os juros, embora ainda altos, estão em declínio. Quanto aos impostos, a reforma tributária já foi aprovada na Câmara e deverá passar pelo Senado no próximo mês de outubro. Essa medida simplificará o sistema tributário brasileiro, reduzindo o custo Brasil e incentivando investimentos e exportações, tornando-o mais eficiente."

O evento também contou com a presença da ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, devido à ausência de Mauro Vieira, que estava acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova York para a Assembleia Geral da ONU.

O novo PAC prevê um volume de investimentos significativo, totalizando R$ 1,7 trilhão, provenientes de fontes que incluem recursos governamentais, investimentos privados, estatais e financiamentos. Alckmin enxerga o Brasil como detentor de uma grande oportunidade nesse contexto, destacando: "Hoje, somos o segundo maior destino de investimento estrangeiro direto, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Estamos em segundo lugar no mundo, e há uma enorme possibilidade de fazermos isso com uma pegada de descarbonização. Nossa matriz energética é a mais limpa do planeta."