"Temos que expor a verdade" -

Bolsonaro posta vídeo pornográfico sobre Carnaval e provoca repercussão na web

O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), foi denunciado por internautas de disseminar pornografia ao compartilhar um vídeo, em seu perfil no Twitter, com um garoto urinando na cabeça de outra pessoa durante o Carnaval. Antes, um jovem aparece enfiando o dedo no próprios ânus. As informações são do Catraca Livre.

A polêmica cena foi gravada no desfile do Blocu, em São Paulo, na segunda-feira (04/03).

Na legenda, o Bolsonaro postou: “Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro”, comentou o presidente.

    Reprodução / Twitter

Além da generalização e muita polêmica, o caso virou alvo que internautas que passaram a denunciar o vídeo como pornográfico.

O conteúdo dividiu a opinião entre os usuários das redes. Alguns classificam o material como impróprio, outros defenderam o presidente dizendo que ele mostrou a "realidade".

Regras do Twitter

“Consideramos conteúdo adulto qualquer mídia que seja pornográfica ou destinada a causar excitação sexual. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a representações de: nudez total ou parcial, incluindo closes dos órgãos genitais, nádegas ou seios; simulação de ato sexual; ou relação sexual ou qualquer outro ato sexual envolvendo seres humanos, representações de animais com características humanas, desenhos, hentai ou animes”, dizem as regras do Twitter.

Comentário da Folha

Mídias com conteúdo adulto devem ser marcadas como mídia sensível, o que não foi feito inicialmente no vídeo de Bolsonaro. Dessa forma, a depender do rigor da análise do Twitter, o presidente pode sofrer alguma punição, que pode variar desde a retirada do conteúdo do ar até a suspensão da conta, caso seja entendido que ele cometeu grave infração.

Cerca de duas horas após a publicação do vídeo foi colocada a marcação de mídia sensível, que funciona como um filtro prévio que requer que o usuário confirme que deseja ver o conteúdo.

A lei 1.079 da Constituição Federal, que dispõe sobre os crimes de responsabilidade, inclui entre os crimes contra a probidade na administração “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.

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