Armazenar mais de 13 mil imagens -

Médico é condenado por armazenar pornografia infantil e filmar pacientes sem consentimento

Um médico foi condenado a seis anos e cinco meses de reclusão em regime fechado e a um ano e sete meses de detenção em regime semiaberto por armazenar mais de 13 mil imagens de pornografia infantil e filmar pacientes sem autorização. A sentença foi proferida após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Foto: FreepinkFreepink

Além da pena de prisão, o réu deverá pagar R$ 20 mil a cada paciente gravada durante os atendimentos. Também foi determinada a perda de qualquer cargo ou função pública relacionada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) revelou que, entre 2019 e 2023, o médico armazenou milhares de arquivos contendo cenas de abuso infantil em diversos dispositivos eletrônicos e na nuvem. Entre 2022 e 2023, ele também filmou pacientes sem consentimento dentro do hospital onde trabalhava.

Durante o depoimento, o condenado alegou que teria baixado os arquivos de pornografia infantil sem intenção, mas as investigações comprovaram que ele buscava ativamente esse tipo de conteúdo e participava de grupos voltados à exploração infantojuvenil.

A Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, e ele permanece preso preventivamente.

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