Delírio presidencial -

Lukashenko, acusado de sequestrar crianças, diz que estão sendo esquartejadas no ocidente

O líder da Bielorrússia anunciou que prosseguirá com o sequestro de crianças ucranianas, acusando nações ocidentais de "desmantelar" e "remover órgãos" dos menores acolhidos. Essa ação gerou repercussão após o Parlamento Europeu solicitar um mandado de detenção junto ao Tribunal Penal Internacional contra Lukashenko, acusado de envolvimento nas transferências ilegais de crianças ucranianas. O presidente bielorrusso defendeu seu envolvimento, alegando que no Ocidente, as crianças estão sendo alvo de "desmantelamento" para tráfico de órgãos.

Em declarações à agência noticiosa Belta e à Nexta, Lukashenko ressaltou que as crianças ucranianas são levadas ao Ocidente, onde, alegadamente, sofrem desmembramento e remoção de órgãos. Ele também assegurou que seu país continuará a apoiar esse processo e reafirmou seu compromisso com a chamada "reabilitação" de crianças ucranianas da região do Donbas na Bielorrússia.

O presidente bielorrusso criticou o Ocidente por exagerar o caso e ridicularizou a ideia de uma "responsabilidade criminal". Ele declarou: "Acordamos com Putin que financiaríamos essas viagens por meio do orçamento da União", conforme citado no Pravda.

Em junho, a Cruz Vermelha bielorrussa relatou que mais de 700 crianças ucranianas estavam no país. No mês seguinte, mídias de oposição bielorrussa noticiaram que Dmitriy Shevtsov, chefe da Cruz Vermelha no país, confessou ter levado e continuar a levar crianças dos territórios ocupados da Ucrânia. A Cruz Vermelha Internacional iniciou uma investigação após a última visita de Shevtsov às áreas ocupadas, quando ele admitiu ter sequestrado crianças ucranianas e levado-as para a Bielorrússia.

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