"Artigos da Constituição" -

Indiciado pela PF, Bolsonaro alega perseguição política e não descarta refúgio em embaixada

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por supostamente liderar uma trama golpista contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) declarou, nesta quinta-feira (28), que é vítima de perseguição política. Ele não descartou a possibilidade de buscar refúgio em uma embaixada, caso sua prisão seja decretada ao final do processo.

Foto: Isac Nobrega / PR

“Pelo que vejo na história, quem se sente perseguido pode procurar uma embaixada. Se eu devesse alguma coisa, estaria nos Estados Unidos e não teria voltado”, afirmou em entrevista ao portal Uol.

Bolsonaro reconheceu ter discutido “artigos da Constituição” com os comandantes das Forças Armadas após as eleições de 2022, mas garantiu que a ideia foi “abandonada”.

“Que plano era esse? Dar um golpe com um general da reserva, três ou quatro oficiais e um agente da PF? Que loucura é essa? No prédio da Presidência trabalham cerca de 500 pessoas. E eu saberia o que cada um está fazendo?”, questionou.

O ex-presidente afirmou não ter "a menor ideia" sobre o plano Punhal Verde e Amarelo, que envolvia o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Sobre a possibilidade de prisão, Bolsonaro declarou: “Vivemos num mundo de arbitrariedades. Não posso ir dormir preocupado com a PF na minha casa amanhã. Já passei por três [operações de] busca e apreensão, coisas absurdas, sem dever nada, correndo risco. O STF vai fazer arbitrariedade, vamos ver as consequências."

Fonte: BNews

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