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FETAG reforça luta contra trabalho escravo e alerta para migração forçada de trabalhadores rurais

Maria Barros, secretária de Políticas Sociais da FETAG, destacou a importância desta terça-feira (28/01), como um dia de reflexão e luta contra o trabalho escravo. Segundo ela, essa prática ainda é uma realidade no Brasil, incluindo o estado do Piauí.

Foto: 180graus.Maria Barros, secretária de Políticas Sociais da FETAG.
Maria Barros, secretária de Políticas Sociais da FETAG.

 

“Nos últimos três anos, mais de 300 trabalhadores foram resgatados aqui. Isso mostra o quanto essa exploração ainda persiste”, disse Maria.

A dirigente sindical ressaltou que a FETAG defende o fortalecimento de políticas públicas voltadas para o meio rural, com destaque para educação contextualizada e oportunidades para a juventude do campo. Ela alertou que a falta de políticas estruturantes tem forçado a migração de jovens trabalhadores para grandes cidades, onde muitos acabam em situações análogas à escravidão, especialmente em setores como construção civil e corte de cana.
Lembrou ainda que a FETAG foi pioneira na denúncia do trabalho escravo na palha da carnaúba, prática comum no território dos carnaubais. A entidade segue atuando ativamente no combate a essa exploração, integrando o COETRAE e promovendo o fortalecimento de redes de enfrentamento.

A secretária também reforçou a necessidade de uma resposta efetiva do Estado para garantir que trabalhadores resgatados tenham condições estruturais para se afastar definitivamente desse ciclo de exploração. "A luta contra o trabalho escravo em suas diversas formas, especialmente no meio rural, continua sendo uma das bandeiras mais importantes da FETAG", concluiu.

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