A família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após queda durante trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, apresentou à Justiça Federal, pedido para realização de uma nova perícia médico-legal no corpo da jovem, a ser realizada no Brasil. O pedido foi feito juntamente com a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ).

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O Gabinete de Gestão Integrada Municipal da Prefeitura de Niterói (GGIM) deu apoio à família, após questionamentos sobre as conclusões da primeira autópsia, realizada em hospital de Bali na quinta-feira (26).

A solicitação foi protocolada durante o plantão judicial no domingo (29) e será analisada pelo juízo natural da causa, segundo informações da DPU. A instituição diz que permanece acompanhando o caso e aguarda decisão do Judiciário. 

Nota da DPU

“A Defensoria Pública da União (DPU) confirma que protocolou petição junto à Justiça Federal solicitando a realização de nova perícia médico-legal no corpo de Juliana Marins. O pedido foi apresentado durante o plantão judicial no domingo (29), mas será analisado pelo juízo natural da causa.

A instituição segue acompanhando o caso e aguarda a manifestação do Judiciário quanto à petição apresentada."

Primeira autópsia

De acordo com informações do portal Migalhas, na sexta-feira (27), o médico-legista responsável pela primeira análise, Ida Bagus Putu Alit, afirmou em entrevista coletiva que Juliana morreu em decorrência de múltiplos traumas, com lesões internas e fraturas em diversas partes do corpo.

Segundo ele, a causa da morte teria sido um impacto contundente, com falecimento estimado cerca de 20 minutos após o trauma. Há indícios de que a vítima sofreu outras quedas após o primeiro acidente, considerando o relevo acidentado da região, ainda segundo o perito.

A possibilidade de hipotermia foi afastada pela perícia, reforçando que a morte ocorreu devido às lesões físicas. A estimativa é de que o óbito tenha ocorrido entre terça-feira (24) e quarta-feira (25).