
Seminário "Combate ao Brasil Ilegal" apresenta ações para a proteção econômica do cidadão
Na última quinta-feira (18/04), a sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi palco do Seminário "Combate ao Brasil Ilegal", que trouxe à tona discussões cruciais sobre a segurança pública e a proteção econômica dos cidadãos brasileiros. O evento contou com a participação destacada da diretora do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), Camila Pintarelli, e do diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da Polícia Federal (PF), Ricardo Saadi.
Um dos pontos centrais do seminário foi a apresentação do estudo "Brasil Ilegal em Números", revelando impactantes dados sobre as perdas tributárias e os prejuízos na cadeia produtiva devido à pirataria e ao contrabando no país. O relatório apontou uma alarmante perda de R$ 297 bilhões nas arrecadações de 16 setores produtivos em 2022, além de um déficit de R$ 136 bilhões em tributos para o Governo Federal. Adicionalmente, foram registrados R$ 20 bilhões em furtos de energia elétrica e água, demonstrando a extensão dos danos causados pelo mercado ilegal.

Camila Pintarelli enfatizou a importância da segurança pública na redução dos custos públicos e destacou os esforços da Senasp para fortalecer as forças de segurança e otimizar o Fundo Nacional de Segurança Pública. Ela ressaltou a necessidade de estratégias direcionadas ao enfrentamento do crime organizado, visando especialmente os crimes patrimoniais.
A perda de 370 mil postos de trabalho devido à subprodução das empresas afetadas pelo mercado ilegal também foi destacada no relatório, sublinhando a urgência de ações integradas para combater a criminalidade.
Ricardo Saadi, da Polícia Federal, destacou as investigações em curso para desestruturar as atividades ilegais, que contribuem para o aumento do "custo Brasil". Ele enfatizou a importância do diálogo entre o setor público e privado, exemplificando com a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem (Encla).
Fonte: Reprodução/ Agência Gov/ Por: Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)