O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, se reuniram no Palácio do Planalto para discutir a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, marcada para novembro deste ano. O encontro, que ocorre no ano em que os dois países celebram 50 anos de relações diplomáticas, visa fortalecer a parceria estratégica entre Brasil e China.

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Durante a reunião, foram discutidas as principais áreas de interesse para a ampliação da cooperação bilateral. Rui Costa anunciou que será formado um grupo de trabalho que incluirá representantes da Casa Civil, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Embaixada da China e de outros ministérios, como a Fazenda. Este grupo será responsável por definir as linhas e eixos dos projetos que serão anunciados durante a visita de Xi Jinping.

"Depois da visita à China, o presidente Lula determinou que avançássemos na construção de uma agenda que alinhasse as novas políticas de desenvolvimento do Brasil com a ampliação desta cooperação", afirmou Rui Costa.

O embaixador Zhu Qingqiao destacou o interesse da China em dinamizar ainda mais as relações entre os dois países. “Nossa parceria em investir no Brasil é voltada para o futuro. Nossas economias e nossa cooperação devem atender às demandas do desenvolvimento sustentável. Precisamos identificar áreas estratégicas e prioridades em nossa cooperação”, afirmou Zhu. Ele também elogiou a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN) como um mecanismo eficaz que demonstra a robustez da parceria.

A visita de Xi Jinping ao Brasil será uma oportunidade para a assinatura de novos acordos e para a celebração do cinquentenário das relações Brasil-China. O presidente chinês participará da reunião da cúpula do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, e aproveitará a visita de Estado para oficializar os novos entendimentos e parcerias.

A agenda para a visita de Xi Jinping será elaborada com foco em áreas como inteligência artificial, infraestrutura e transição energética, refletindo as prioridades do governo brasileiro e o desejo de expandir a cooperação estratégica entre os dois países.