Projeto irá ensinar reeducandas a produzir docinhos gourmet
O projeto "Empreender para Libertar" está de volta em sua segunda edição, continuando sua missão de desenvolver ações socioeducativas no sistema prisional. Neste mês de setembro, o projeto se concentrará na Penitenciária Feminina Adalberto de Moura Santos, na cidade de Picos, com o objetivo principal de promover a ressocialização das reeducandas. As atividades estão programadas para acontecer a partir do dia 26 na unidade penal.
O objetivo:
O principal objetivo do projeto é capacitar as reeducandas para a reintegração ao mercado de trabalho, contribuir para a redução de suas penas através da participação nos cursos oferecidos e, ao mesmo tempo, promover a ressocialização e autovalorização das detentas. Além disso, o projeto visa demonstrar a importância da educação profissionalizante dentro do sistema prisional como um meio de transformação e recuperação.
Curso oferecido:
Nesta edição, o curso oferecido será focado na produção de docinhos e doces gourmet. A escolha deste curso visa proporcionar um aprendizado prático que permitirá às reeducandas adquirirem habilidades para gerar renda e se reintegrarem à sociedade de maneira produtiva.
Avaliação das alunas:
As alunas participantes serão avaliadas com base em diversos critérios, incluindo sua participação nas atividades propostas, capacidade de interação com o grupo de trabalho, iniciativa e criatividade. Essa avaliação será realizada de forma processual e pontuada pelo professor coordenador do curso.
Benefícios legais:
De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), a cada 12 horas de estudos distribuídas em três dias de atividades, incluindo cursos educacionais de várias naturezas, como os profissionalizantes, a pena das detentas é reduzida em um dia. Isso incentiva a participação ativa das reeducandas no projeto, permitindo-lhes uma oportunidade real de redução de pena.
Apoio governamental:
O Projeto "Empreender para Libertar" conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Justiça (Sejus), que desempenha um papel fundamental na realização e continuidade deste importante projeto de ressocialização no sistema prisional.