Com 7 mil páginas -

Processo de beatificação do primeiro santo que viveu no Piauí chega ao Vaticano

A documentação referente ao processo de beatificação de Dom Inocêncio López Santamaria chegou ao Vaticano, marcando um novo estágio na jornada rumo à santidade do religioso. Após encerrar a fase diocesana em dezembro do ano anterior, o processo avançou para a etapa romana.

Foto: Reprodução

Agora, no Dicastério para as Causas dos Santos, a investigação seguirá com estudos e análises detalhadas. Frei Reginaldo Roberto Luiz, postulador-geral da Ordem dos Padres Mercedários, expressou sua satisfação com esse avanço e incentivou a disseminação do exemplo de caridade redentora que Dom Inocêncio representa.

A extensa documentação inclui mais de 7 mil páginas, contendo milhares de documentos comprobatórios, laudos, pareceres e testemunhos sobre a vida e a obra de Dom Inocêncio. O bispo de São Raimundo Nonato (PI), Dom Ronilton Souza de Araújo, recebeu com alegria a notícia do progresso do processo, destacando a importância do religioso como modelo de santidade.

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Dom Inocêncio López Santamaria, nascido em 28 de dezembro de 1874, na Espanha, foi ordenado padre aos 22 anos e desempenhou um papel significativo na vida religiosa brasileira. Fundador da Congregação das Irmãs Mercedárias Missionárias do Brasil, ele dedicou sua vida à educação e ao auxílio aos mais necessitados, especialmente na região do polígono da seca no Piauí.

Sua obra inclui a construção de escolas, estradas, poços, açudes e capelas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento social e educacional da região. Dom Inocêncio faleceu em 9 de março de 1958, deixando um legado de caridade e dedicação ao próximo que ecoa até os dias de hoje. Seu processo de beatificação representa o reconhecimento da Igreja pela sua vida de virtude e serviço.

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