Mulher viciada em vape quase morre de pneumonia: “Foi assustador"
Em outubro, Nicola enfrentou uma infecção pulmonar severa que comprometeu significativamente sua capacidade respiratória. Ela ficou sem fôlego após poucos passos e sentia dores fortes no peito. A condição não melhorou mesmo com o uso de antibióticos.
Uma semana após o início dos sintomas, seu marido James, de 42 anos, insistiu para que ela fosse ao pronto-socorro. No hospital, os médicos a encaminharam urgentemente à ala respiratória, pois seus níveis de oxigênio estavam perigosamente baixos, colocando sua vida em risco devido à possibilidade de falência de órgãos.
“Foi assustador. Teria morrido se James não tivesse me levado ao hospital. Não sou uma pessoa dramática, mas perguntei se ia morrer. A enfermeira disse que eu estava muito mal, e só conseguia pensar: ‘E meus filhos? O que meu marido vai dizer a eles?’”, relatou Nicola ao jornal britânico Daily Mail.
Uso de vape agravou pneumonia
Exames de raio-x revelaram que os pulmões de Nicola estavam cobertos por sombras escuras, lesões causadas pelo uso contínuo do cigarro eletrônico. “Tive pneumonia e, se não fosse pelo cigarro eletrônico, não teria ficado tão mal. Os médicos disseram que eu era jovem demais para estar em uma condição tão grave. Se não fosse saudável, teria morrido”, explicou.
Nicola admitiu que era dependente do vape, mas acreditava que ele fosse uma alternativa mais saudável ao cigarro tradicional. “Usava o cigarro eletrônico o tempo todo, mesmo com a infecção no peito”, confessou.
Após o diagnóstico de pneumonia grave, ela foi internada na UTI, onde permaneceu por três semanas. Durante o tratamento, precisou usar uma máscara que fornecia 60 litros de oxigênio por minuto para manter seu corpo funcionando. Também foi prescrita com esteróides para ajudar na recuperação. Contudo, os danos nos pulmões foram permanentes, e ela terá que usar dois inaladores pelo resto da vida.
Atualmente, Nicola está muito frágil para voltar ao trabalho e corre sérios riscos se contrair um resfriado ou gripe.
“Não toquei em um vape desde então. Se não tivesse passado três semanas no hospital, teria sido difícil parar, mas toda a nicotina já saiu do meu organismo. Os médicos disseram que hoje não posso pegar nem resfriado nem gripe”, afirmou.
Agora, Nicola compartilha seu alerta sobre os perigos do cigarro eletrônico. “Se não tivesse usado o vape, não teria ficado tão mal e quase morrido. Achei que fosse morrer e que meus filhos perderiam a mãe. Não vale a pena. Não vaporize”, concluiu.
Fonte: Metrópoles