O médico Aloysio Millen de Mattos Junior, ex-servidor público de Caraguatatuba, foi condenado por estelionato após passar quase sete anos recebendo salários sem prestar serviços ao município. Durante o período, o profissional se afastou alegando licença saúde, mas o Ministério Público de São Paulo (MPSP) concluiu que ele estava apto para trabalhar. A condenação inclui uma pena de dois anos e sete meses de prisão em regime aberto e uma multa de quase R$ 9 milhões. A defesa do médico pode recorrer da decisão.

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Aloysio, que era servidor público desde 2000, foi afastado em setembro de 2016 devido a alegadas dores na lombar. No entanto, o médico apresentou atestados informando que não estava em condições de trabalhar, o que levou ao afastamento por licenças sucessivas. O laudo pericial, no entanto, contestou a alegação de incapacidade e apontou que ele poderia retomar suas funções, fato que não ocorreu.

Em 2020, Aloysio solicitou uma nova licença, alegando agravamento do quadro de saúde. Contudo, após avaliação, uma médica determinou sua readaptação temporária. Diante disso, o médico entrou com um pedido de aposentadoria por invalidez, mas exames periciais contradisseram sua alegação de incapacidade, confirmando sua aptidão para o cargo.