"red pills" e "masculinistas" -

Maria da Penha, que dá nome à lei, receberá proteção no Ceará após ameaças de grupos extremistas

Foto: Reprodução

Maria da Penha Maia Fernandes, conhecida por sua luta contra a violência doméstica, terá proteção de agentes de segurança do estado do Ceará. Ela foi alvo de diversas ameaças e ataques por parte de membros da extrema-direita e grupos de "red pills" e "masculinistas", que se reúnem em comunidades digitais para espalhar ódio contra as mulheres.

A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, confirmou que Maria da Penha receberá proteção contra esses indivíduos. O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), também se pronunciou sobre o caso. “Tomei conhecimento das ameaças sofridas pela ativista Maria da Penha por grupos de comunidades digitais que disseminam ódio contra as mulheres. São ações repugnantes e inadmissíveis”, relatou em suas redes sociais.

Elmano de Freitas informou que conversou com a ministra Cida Gonçalves sobre medidas de proteção para Maria da Penha. "Conversei com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, sobre ações para a proteção de Maria da Penha e o Governo do Ceará garantiu a sua inclusão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH)", declarou o governador.

A Lei Maria da Penha, sancionada há 16 anos em 7 de agosto de 2006, representa uma das maiores conquistas na proteção às mulheres no Brasil. A lei, de número 11.340, foi criada após Maria da Penha sofrer violência doméstica em 1983, quando foi vítima de dupla tentativa de feminicídio pelo então marido, Marco Antonio Heredia Viveros, que a deixou paraplégica. O governo disponibiliza a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180, que recebe denúncias de violações e encaminha os relatos aos órgãos competentes, além de monitorar o andamento dos processos.

Fonte: Metrópoles

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