Influenciadora choca web ao explicar uso de cadáveres frescos; saiba para quê servem
A tatuadora Helen Fernandes, conhecida como Malfeitona, causou alvoroço nas redes sociais ao comentar sobre cursos de harmonização facial que utilizam cabeças humanas congeladas, ou "cadáveres fresh frozen". O tema gerou grande curiosidade e levantou questionamentos sobre o uso de corpos de pessoas executadas nos EUA nesses procedimentos.
Em seu perfil no Bluesky, Helen detalhou o assunto após uma pessoa próxima ter participado de um desses cursos. "Cursos de harmonização facial no Brasil compram cabeças de pessoas executadas nos Estados Unidos e trazem geladas para cá [...] Uma parente dentista fez e se hospedou em minha casa e me narrou detalhes". A prática, segundo ela, já é uma realidade em locais como a Bahia, com vídeos sobre a técnica sendo compartilhados nas redes sociais, como o TikTok.
Essa modalidade de curso tem se expandido no Brasil, onde o uso de corpos humanos preservados para estudos tem se tornado mais frequente. Apesar da falta de dados precisos, o número de instituições focadas na preservação de características dos tecidos vivos em cadáveres vem crescendo, especialmente nas principais cidades do país. Recentemente, a chegada do Instituto de Treinamento em Cadáveres Frescos (ITC) em Recife causou polêmica entre os moradores, preocupados com a localização próxima a escolas.
O método de conservação utilizado, que difere do embalsamamento tradicional com formol, permite uma preservação mais fiel das estruturas anatômicas, possibilitando simulações cirúrgicas realistas. No Brasil, a prática de congelamento de cadáveres é incomum, sendo mais recorrente a utilização de corpos não reclamados em trinta dias. O uso de cadáveres frescos, frequentemente importados dos EUA, é voltado para o treinamento em estética, com a possibilidade de escolha de acordo com idade, gênero e histórico médico.
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♬ som original - Dra. Bianca Diniz
Fonte: Bnews