Pedido de desculpas -

Hamas pede desculpas por sofrimento em Gaza e reitera vontade de prosseguir conflito

Foto: O GLOBO

O movimento islâmico palestino Hamas emitiu um pedido de desculpas inédito à população de Gaza pelo sofrimento causado durante o conflito com Israel. A declaração foi feita em uma extensa mensagem publicada na plataforma Telegram na noite de domingo (31/03).

Na mensagem, o Hamas reconheceu o cansaço da população de Gaza e pediu desculpas pelas dificuldades enfrentadas devido à guerra com o exército israelense, que já dura quase seis meses. O movimento reiterou sua determinação em continuar o conflito, afirmando que isso levará à vitória e à liberdade dos palestinos.

O Hamas também destacou as medidas que tentou implementar para amenizar as dificuldades, incluindo esforços para controlar os preços diante da contínua agressão. Além disso, afirmou estar em contato com diversas partes da sociedade de Gaza, incluindo outros movimentos armados e comitês populares, para resolver os problemas causados pela ocupação.

A situação humanitária em Gaza é preocupante, com uma população já afetada pelo bloqueio israelense desde 2006, pobreza e desemprego. A ajuda está chegando, mas a maioria da população foi deslocada para áreas ao sul, perto da fronteira com o Egito.

O aumento populacional em áreas como Rafah é significativo, com a estimativa da ONU indicando que a cidade agora abriga mais de um milhão de pessoas, ante menos de 300 mil antes do conflito.

Figuras importantes do Hamas têm afirmado que sacrifícios são necessários para a libertação dos palestinos. O conflito teve início com um ataque do Hamas contra Israel em outubro, resultando em centenas de mortes, a maioria civis, e um grande número de sequestros.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva que causou milhares de mortes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O Hamas, no poder em Gaza desde 2007, é considerado uma organização terrorista por diversos países, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Fonte: Agência Brasil 

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