Montante cobre 90% do investimento -

BNDES investe R$ 117 milhões em IA para revolucionar gestão ambiental e urbana no Rio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 117 milhões para projetos de resposta a desastres, governo digital e gestão urbana inteligente com uso de inteligência artificial (IA) no Município do Rio de Janeiro. O montante cobre 90% do investimento total, estimado em R$ 130 milhões.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou o apoio durante o lançamento do documento “Prática Recomendada ABNT PR 1021 - Centro de Operações de Cidade — Implementação”. O evento, realizado no Centro de Operações e Resiliência (COR Rio), contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, do chefe-executivo do COR, Marcus Belchior, e do presidente da ABNT, Mário Wiliam Esper.

Foto: Reprodução/ Agência Gov (Foto: Gabriel Souza/BNDES).

Os recursos serão aplicados em quatro eixos principais: Administração Fazendária, Infraestrutura de TI e Conectividade, Governo Digital e Cidade Inteligente. Entre as iniciativas, destacam-se o plano de transformação digital dos órgãos municipais, a criação de uma nova plataforma integrada de governo digital, o desenvolvimento de um plano diretor de tecnologias da cidade inteligente, a otimização semafórica com telegestão e sensores, e o uso de IA no COR Rio para criar um "gêmeo digital" da cidade, uma representação virtual de cenários urbanos reais.

Mercadante enfatizou a intenção de replicar a experiência do COR Rio em outras grandes cidades brasileiras, destacando a importância de se antecipar a tragédias climáticas. O prefeito Eduardo Paes celebrou a parceria com o BNDES, destacando a qualificação dos quadros técnicos do banco e as diversas colaborações em políticas públicas, incluindo a revitalização do Centro do Rio de Janeiro.

O projeto alinha-se com várias políticas públicas federais, como a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes e a Política Nacional de Modernização do Estado (Moderniza Brasil), visando melhorar a qualidade de vida da população e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que os benefícios do projeto serão percebidos até 2028, especialmente pelas populações vulneráveis em áreas de risco de enchentes e deslizamentos.

Fonte: Reprodução/ Agência Gov

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