O ex-prefeito Doutor Pessoa não apresentou defesa para rebater as inúmeras irregularidades detectadas nas contas de governo referentes ao exercício de 2023.

A votação, à unanimidade, foi pela emissão de parecer prévio recomendando a reprovação das contas. 

A relatora do caso é a conselheira Lilian Martins.

“Nessa análise de atuação do chefe do poder Executivo tem-se como inconcebível a permanência de algumas irregularidades e a ineficiência de algumas políticas públicas do presente caso, em se tratando de capital do estado, que possui, diferentemente da grande maioria dos municípios piauienses, toda uma capacidade financeira, física, técnica e de pessoal para mitigação das falhas de gestão, bem como para dar efetividade para as políticas públicas. Assim, de todo o exposto, considerando o conjunto das falhas, a constatação dos indicadores negativos, sobretudo, nos aspectos econômicos, financeiros e patrimoniais, e ainda o desequilíbrio financeiro do RPPS, aliado à revelia nos autos, que comprometeu sobremaneira a atuação", argumentou, antes de recomendar a reprovação das contas.

Acresceu que sobre "a revelia, eu faço questão [de dizer], isso não significa que tudo que foi falado aqui é uma verdade, porque também não teve uma defesa do gestor”.

SOBRE A GESTÃO

Diante do que foi a gestão de Dr. Pessoa, a pergunta que se faz é se nos autos havia algum exagero.

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