Caso IDEPI: "engenheiro 'inexperiente' deveria não ter assinado documentos", diz relator
QUEM INDICOU E NOMEOU WESCLEY MARQUES?
O engenheiro Wescley Raon de Sousa Marques, aquele que alegou não ter experiência para o posto quando da Farra no IDEPI, que disse não ter adquirido carros de luxo nem muito menos apartamentos luxuosos na zona leste da capital, estando a morar no bairro Mocambinho, deve permanecer no polo passivo das ações, segundo o voto do relator do Caso IDEPI no TCE, conselheiro substituto Delano Câmara.
Para Delano, é certo que o engenheiro não tinha experiência para o posto, como o próprio profissional admite nos autos, em sua defesa, por isso mesmo, deveria ter se recusado a assinar documentos com "erros grosseiros”.
“O mesmo deveria, se assim o entende, que assinou sem o conhecimento, deveria ter recusado, o que não foi feito. E ao assumir [tais atos], assumiu para si a responsabilidade pelos atos e documentos pelos quais assinou", dita o relator.