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Crítica | Homem-Aranha: Longe De Casa Fecha A Fase 3 Do UCM Espetacularmente

 

    (Marvel Studios/Sony Pictures)

 

O Homem-Aranha: Longe de Casa da Marvel Studios com a Sony Pictures teve um papel difícil no Universo Cinematográfico Marvel. Levar o público de ressaca ainda de Ultimato para o cinema, encerrar a fase da 3 da Marvel e introduzir a fase 4 da empesa nos cinemas. Além disso, Longe de Casa precisava continuar a história do jovem super-herói após seu primeiro filme, 2017, Homem-Aranha: De volta a Lar, embora sua jornada tenha sido interrompida pelos eventos de Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato. Para piorar ainda mais, Longe de Casa está sozinho e precisa dar conta de tudo isso. E ele conseguiu.

O Homem-Aranha: Longe de Casa é um emocionante, ambicioso e meio confuso filme de super-herói, graças a performances notáveis de Tom Holland e Jake Gyllenhaal.

Homem-Aranha: Longe de Casa começa após os eventos de Vingadores: Ultimato, mas examina as ramificações sobraram disso através dos olhos e sentimentos do pequeno mundo onde o Homem-Aranha vive. Como tal, o filme centra-se em Peter Parker (Holland) querendo parar um pouco com essa vida de super-herói para desfrutar as suas férias de verão na Europa com o seu melhor amigo, Ned (Jacob Batalon), e falar que gosta muito da MJ (Zendaya). Todos os planos de Peter são descarrilados, no entanto, quando ele é abordado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) e Maria Hill (Cobie Smulders) para ajudar Quentin Beck, Mysterio (Jake Gyllenhaal) na luta contra os Elementais e salvar o mundo. Todo o tempo, Peter luta com a ideia de se preparar para preencher o vazio deixado pela morte de Tony Stark / Homem de Ferro, além de decidir – mais uma vez – que tipo de super-herói ele quer ser.

O tema sobre Peter descobrir sua identidade e função como super-herói já vem do De Volta ao Lar, embora Longe de Casa – com Jon Watts retornando na direção – adiciona fatores externos extras à mistura com a morte do Homem de Ferro e Mysterio. Só que esses elementos ficam um pouco perdidos em tudo o que o filme está tentando realizar, particularmente no enredo do Mysterio e nas cenas de ação. Ainda assim, é um passo lógico para o Homem-Aranha do UCM disputar sua identidade em um mundo que estava verdadeiramente cheio de super-heróis apenas para perceber que ele agora pode ser a última esperança da Terra. Além disso, os outros aspectos do Homem-Aranha: Longe de Casa são convincentes o suficiente para perdoar o filme por não ter uma forma de explorar e abordar esse tema da identidade do super-herói.

A execução do enredo do Mysterio no filme é imperfeito, mas graças a trabalhos em grande parte do desempenho de Gyllenhaal, faz a coisa funcionar. Na verdade, é muito divertido de assistir. Gyllenhaal foi uma escolha perfeita para o papel, além de uma química nata entre ele o Holland nas cenas, carregando a seriedade e o carisma de um mentor para o super-herói jovem. Enquanto isso, Holland é puro carisma, mais uma vez fazendo um desajeitado adolescente com o peso do mundo em seus ombros. Não esquecendo do romance que está nascendo entre ele a MJ, papel que Zendaya faz lindamente. Isso funciona muito.

    (Marvel Studios/Sony Pictures)

 

Longe de Casa, mantém a sensação do ensino médio dos personagens, e Holland tem sorte dos atores que estão ao seu redor lhe dando apoio e um fundo para a trama funcionar. Fury de Jackson, é pura comédia junto com Martin Starr como o professor de Peter, o Sr. Harrington, assim como o Ned de Batalon. Mas não se engane, este é o filme de Holland como o Homem-Aranha e, em menor grau, o de Gyllenhaal como Mysterio – e eles o fazem espetacularmente.

No geral, Longe de Casa é explosivo, embora leve algum tempo para a coisa realmente começar. A primeira parte do filme repousa sobre os ombros da Holland e os papéis que seus colegas de cenas estão interpretando não empolgam no começo da viagem – para não mencionar, uma explicação super-rápida do novo status quo no UCM após Vingadores: Ultimato (embora um pouco confusa). Em seguida, o segundo e terceiro atos de Longe de Casa empurram os limites do que é esperado e não apenas em um filme do Homem-Aranha, mas filmes de super-heróis em geral ficando com sua narrativa mais ambiciosa, explosiva e cheia de cenas em CGI. Homem-Aranha: Longe de Casa não é tão enfático ou bem escrito como Homem-Aranha: De Volta ao Lar, mas compensa isso com conexões ao UCM, e de forma inteligente sobre o real papel de Gyllenhaal e seus propósitos como Mysterio. É exatamente o tipo de experiência excitante que os fãs querem do UCM, sendo bem otimista.

 

    (Marvel Studios/Sony Pictures)

 

Veredito

Como tal, o Homem-Aranha: Longe de Casa é obrigatório para os fãs do UCM, oferecendo uma experiência bastante diferente dos outros filmes da Marvel que foram lançados em 2019. Ele também foi capaz de fazer a transição após o épico Ultimato, em grande parte graças ao foco em um dos personagens principais que não direi quem é. Além disso, Longe de Casa realmente funciona como uma transição para o que vem depois neste mundo pós-Vingadores, introduzindo alguns elementos interessantes que os fãs ficarão animados em ver explorados em filmes futuros. Uma das maiores forças de Volta ao Lar era poder equilibrar a história focada no personagem que reconhece o universo maior no qual ela está inserida, e Longe de Casa novamente une esse equilíbrio. É um grande filme de super-herói por conta própria e a fase 4 do UCM será ainda maior e mais épica.

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