Carol Danvers -

Capitã Marvel | A humana mais poderosa do Universo Marvel nos Cinemas!

 

 

O presidente do Marvel Studios, Kevin Feige, disse numa entrevista que a personagem será a mais poderosa já vista nos filmes da casa. Já sabemos também que que a heroína encontrará os Skrulls, seres metamorfos que podem assumir a aparência de qualquer um — há alguns anos, foram os protagonistas da saga Invasão Secreta em seu filme solo. O filme será muito mais focado na personagem do que em seus poderes e passará nos anos 90.

Vamos contar um pouco dessa incrível mulher, heroína e um símbolo feminista nos quadrinhos, pois ela junto com Adam Warlock são os dois personagens chaves para Guerra Infinita e todo o Universo Cinematográfico da Marvel.

 

Biografia:

Ela nasceu humana, mas logo se tornou híbrida Kree quando foi atingida por uma explosão de uma nave alien. Sua fisiologia muda por causa da exposição à radiação e seu DNA se tornou um híbrido humano-Kree. Graças a este acidente, Danvers ganhou superpoderes. Nessa nave se encontrava Mar-Vell, o primeiro Capitão Marvel e seu mestre. Uma das sagas mais icônicas dos Vingadores, e da Marvel, é a Guerra Kree-Skrull, que colocou o Capitão Marvel original e os Vingadores no meio do conflito entre as duas espécies alienígenas. Mar-vell sendo ele próprio um kree.

Mar-Vell
Mar-Vell 

 

Lembrando que Ronan, O Acusador é um Kreee apareceu em Guardiões da Galáxia e a raça foi mencionada em Agents of SHIELD quando começaram a explorar a história dos Inumanos.

Seus poderes são vastos: Super-força, super resistência, toxinas e venenos não a afetam, no combate corpo-a-corpo talvez só o Hulkconsiga acertar algum golpe nela, sabe voar, tem poderes psíquicos, manipula energia nos punhos e ainda tem as explosões fotônicas. Ela também gosta de desenhar.

Ela já se chamou Bináriae seus poderes eram ainda mais impressionantes. Ela conseguia sobreviver no espaço e alcançar o poder de um buraco branco, uma fonte de poder cósmico. A identidade Binária deu origem a umaCarol Danvers extraordinariamente mais poderosa, expandindo os seus superpoderes. Em condições extremas, já foi provado que a Capitã Marvel consegue alcançar seus poderes cósmicos de Binária.

Binaria. Não é muito bom acordar essa entidade adormecida.
Binaria. Não é muito bom acordar essa entidade adormecida. 

 

Ainda humana, aos 18 anos, ela se alistou no exército para poder pagar a universidade, e foi subindo na carreira até chegar ao título de Major. Trabalhou também na CIA e na NASA, em prol da defesa e segurança nacional. 

Seu talento como jornalista também merece destaque. Carol foi editora na revista feminina do mesmo grupo editorial do Daily Bugle (o jornal do nosso querido Peter Parker).

As discussões de Carol com seu chefe, J. Jonah Jameson, eram realmente épicas devido aos pontos de vista totalmente diferentes. Danvers promoveu uma mudança de direção na revista rumo ao feminismo, com foco na carreira das mulheres.

 

Por décadas ela foi conhecida como Ms. Marvel, mas sua história de codinomes é bem mais extensa.

Quando Carol perdeu as suas capacidades cósmicas como Binária, ela decidiu usar o nome de Warbird.

Eventualmente, Carol retornou ao seu nome mais famoso como Ms. Marvel até ter finalmente decidido usar o nome do seu mentor, mudando-o para a forma feminina: Capitã Marvel.

Já foi membro dos Vingadores e dos Novos Vingadores, e líder dos Poderosos Vingadores.

 

Sua colaboração se estendeu igualmente aos Defensores, X-Men e aos Guardiões da Galáxia. Em seus tempos como Binária, ela se juntou aos Piratas Siderais. Novamente como Capitã Marvel, faz parte dos Supremos e da A-Force.

Carol Danvers surgiu nos quadrinhos em 1968 por Roy Thomas e Gene Colan, mas foi Gerry Conway que levou a super-heroína a outro nível. Foi Conway quem deu a Danvers o nome de Ms. Marvel em 1977, e isso tem um grande significado histórico.

No final da década de 70, a utilização de “Ms.” estava a ganhar popularidade como substituição aos tradicionais “Miss” ou “Mrs.”. Estas duas formas mais comuns referem o estado civil da mulher em causa: Miss para solteiras,Mrs. para casadas. “Ms.” era assim a alternativa usada pelas mulheres independentes da época.

Ao utilizar a palavra Ms., Conway tomou a decisão de associar a heroína ao feminismo e sua decisão foi consciente. O autor assumiu que a história de Carol seria para representar “consciência elevada, auto-libertação e identidade”. Ela também acredita que o passado precisa ser deixado para trás e começar do zero sempre é uma alternativa.

A ideia da Capitã Marvel como ícone feminista é algo que perdura até os dias de hoje. A atriz escalada para viver a personagem – Brie Larson – mostrou seu entusiasmo pelo empoderamento das mulheres.

Uma informação interessante, mas para quem não sabe, Carol Danvers é a melhor amiga da Jessica Jones nos quadrinhos.Ela iria aparecer na série, mas quando aMarveldecidiu fazer seu filme solo os planos tiveram que ser mudado, no lugar de Carol entrou Trish Walker, sem poderes e dando muito certo na série da Netflix.

Ms. Marvel e Jéssica Jones.
Ms. Marvel e Jéssica Jones. 

 

Ela na Guerra Civil II

Na primeiraGuerra Civil, a Capitã Marvel foi do time do Homem de Ferroe luta pelo registro dos super-heróis. Mas seus pontos de vista acabariam divergindo na atual Guerra Civil, chegando ao ponto de Danvers e Stark liderarem times opostos.

No centro de tudo está o Inumano Ulysses, um jovem com a capacidade de prever o futuro. A Capitã Marvel vê nesse poder a chave para impedir que futuras ameaças se tornem realidade. Já o Homem de Ferro acredita que isso pode levar a consequências perigosas, em que as ameaças passam a ser julgadas antes de acontecerem, questionando a moralidade de tudo isso e duvidando da eficácia dos poderes de Ulysses.

Ulysses
Ulysses 

 

Uma tragédia emocionalmente devastadora criou um abismo profundo entre Stark e Danvers quando um personagem importante morreu.

Usando os poderes de Ulysses, a Capitã Marvel tentou travar Thanos com a ajuda de vários super-heróis. Mas sua ação tem uma consequência terrível:a morte de Máquina de Guerra. James Rhodes era o melhor amigo de Tony Stark e o namorado de Carol. A sua morte prematura aprofundou as diferenças entre os dois super-heróis, que lutam pelo o que acreditam enquanto (não) processam um pesado e doloroso luto.

Leia a resenha sobre a Guerra Civil II.

 

Emoções, seu ponto fraco?

Carol tem um longo histórico de lutar com seus poderes e suas emoções. Seus poderes foram ganhos em uma explosão de radiação Kree e são tão voláteis quanto as estrelas que eles imitam. Ela já lutou e teve seus poderes diminuídos e incontavelmente aumentados. Suas emoções também, acabam variando. Apesar de ser poderosa, ela tem problemas de aceitação, estima e muitas vezes não sabe o que fazer. Dá para acreditar?

Quando teve suas memórias e poderes sugados pela Vampira, acabou tendo amnésia, e perdeu a ligação emocional com todas as suas memórias, o mesmo aconteceu no final do volume 7 de sua atual revista, onde ela “se explodiu” e mesmo se lembrando de tudo, perdeu o contato emocional com as memórias.

Contudo, muitos desconfiam de que isso seja apenas uma desculpa, que a mesma utiliza para não ter que sentir, afinal, ela já lutou contra o alcoolismo que foi, aparentemente, causado por sua ambiguidade emocional e oscilação de seus poderes. A ideia de que ela não tem conexões emocionais é absurda, pois Carol é irritada, animada, ambiciosa, engraçada. Provavelmente devido a sua infância, onde sofreu. É uma das personagens femininas mais incríveis da Marvel e uma das heroínas mais queridas por mim, não apenas pelo seu poder, mas pela capacidade simples de ela mostrar que fazendo a coisa certa você pode mudar o mundo.

Por fim, é bem possível que a Marvel vá fazer com Guerra Infinita o mesmo que em Guerra Civil ao introduzir o Homem-Aranha: testar a recepção do público e dar um gostinho do que sua aventura solo trará no ano seguinte.

Claro, há de se levar em conta que tudo dito aqui são rumores, e as coisas podem mudar conforme as filmagens avancem.

 

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