Promotor instaura procedimento -

MPE apura suspeita de 'caixa 2' e Abreu diz ser vítima de denuncismo eleitoral

Candidato homologado pelo PL para disputar a prefeitura de Teresina, Fábio Abreu afirmou nesta segunda-feira (21/09) que tem sido vítima de denuncismo eleitoral. Ele é alvo de procedimento instaurado pelo Ministério Público Eleitoral, com base em denúncia formulada pelos advogados Carlos Yuri de Morais e Rodrigo Augusto da Costa, do PSDB, por suspeita de uso de "caixa 2".

O procedimento instaurado pelo promotor eleitoral Regis de Moraes Marinho, da 1ª Zona Eleitoral, busca investigar contrato firmado entre a secretaria de Segurança Pública do Piauí com a Imobiliária Lima Aguiar, cujo dono, segundo a denúncia, é amigo de Fábio Abreu, ex-secretário de Segurança.

A portaria (veja a íntegra aqui) ressalta que "o contrato de locação foi realizado sem licitação", em fevereiro de 2017, e que o lugar serviria para abrigar o complexo de delegacias especializadas. Diz ainda que o imóvel locado "nunca foi utilizado", o que levantou suspeitas de captação e desvio de recursos públicos, "que, de acordo com a representação, está sendo usado como caixa 2, com o objetivo de usar na campanha eleitoral municipal".

Em nota, Abreu manifestou sua "indignação pela tentativa leviana de atacar a sua honra e probidade ao imputar a prática de ilícito eleitoral". Sustenta que a denúncia é infundada e que aguarda notificação para prestar os devidos esclarecimentos, considerando que os contratos firmados na época em que esteve à frente da secretaria cumpriram as exigências legais, tendo suas contas de gestão aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Afirma ainda que a intenção é "criar um fato político eleitoral" e que o "denuncismo tem o objetivo de afastar as pessoas de bem das discussões". "Esquecem que o povo da nossa capital não aceita esse comportamento e sabe responder a esse tipo de acusação injusta", ele segue.

Veja a íntegra da nota de Fábio Abreu

 

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco