Entre 2012 e 2017 -

Fecomércio-RJ | R$ 180 milhões para escritórios de advocacia intrigam o MPF

Chamou a atenção do Ministério Público Federal os gastos da Fecomércio (RJ) na ordem de R$ 180 milhões, realizados entre 2012 e 2017, com escritórios de advocacia. 

Os maiores valores foram pagos a três empresas.

- Teixeira, Martins & Advogados – R$ 68,2 milhões
- Ancelmo Advogados, da esposa de Cabral – R$ 19,8 milhões 
- Basilio Di Marino E Faria Advogados – R$ 13,1 milhões

A publicidade dos valores e dados relativos aos contratos foi possível graças aos pedidos de busca e apreensão deferidos pelo juiz Federal Marcelo Bretas, da Lava Jato, após o MPF argumentar que a suspeita de pagamentos realizados com verbas federais é de interesse público.

Como o caso do escritório Marinho & Valim Advogados, que teria sido contratado com verbas federais do Senac e em seguida do Sesc, "para serviços duvidosos".

Entenda o caso
Na semana passada o presidente da Federação do Comércio do Rio, Orlando Diniz, foi preso no Leblon suspeito de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, através do esquema criminoso do ex-governador Sérgio Cabral.

Ele estaria repassando valores a empresas que devolviam o dinheiro limpo através de falsos contratos de consultoria.

Os escritórios acima, suspeita o MPF, teriam sido contratados com intuito de defender interesses pessoais de Diniz para se manter no cargo.

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