Descaso -

Vídeo: corpo de égua é deixado no meio de rua e potro tenta mamar na mãe morta

Moradores de São Sebastião foram profundamente comovidos por uma cena perturbadora recentemente. Eles têm expressado crescente indignação com a persistente presença de cadáveres de animais nas ruas da região administrativa. Em um vídeo registrado na tarde de segunda-feira (08/07), um filhote de cavalo foi visto tentando mamar no corpo de sua mãe, uma égua que havia falecido horas antes e cujo cadáver não foi recolhido.

Foto: Reprodução

Maria Valintim Gontijo, 23 anos, residente local, testemunhou o incidente e compartilhou sua preocupação. Ela relatou que, no mês passado, após o falecimento de outra égua, membros da comunidade aproveitaram a situação para desossar o animal.

“Temos muitos desses animais soltos pelas vias públicas aqui. No mês passado, uma égua foi atropelada e, no dia seguinte, cerca de 10 pessoas apareceram com garfos e facas para retirar a carne do animal. Só a cabeça ficou lá”, detalhou Maria.

Responsável pela retirada das carcaças de animais das ruas, o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) tem sido alvo de críticas pela demora no processo. Maria criticou o procedimento, que requer inicialmente um pedido através da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF).

“Isso [a falta de recolhimento dos animais] é muito frequente. Ligamos para todos os órgãos públicos possíveis, mas nada é resolvido. Para o SLU vir buscar os corpos, primeiro precisamos fazer o pedido na Ouvidoria, o que geralmente leva cerca de 48 horas”, comentou.

Maria também mencionou que, somente em 2024, pelo menos cinco animais de grande porte faleceram na região, sem que se saiba quem são os responsáveis por esses animais que frequentemente são encontrados soltos nas ruas.

“Outro dia, tive que ligar mais de 20 vezes para retirarem o cadáver de outra égua. Só após 10 dias, quando o animal já estava em decomposição, é que o pedido da população foi atendido, devido ao insuportável odor”, criticou a moradora.

Confira:

O Metrópoles entrou em contato com o SLU para obter um posicionamento sobre o problema, mas até a última atualização desta reportagem não obteve resposta. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações por parte do órgão.

Fonte: Metrópoles

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