A migração dos pinguins-de-magalhães até o litoral norte de São Paulo é um fenômeno interessante, mas também desafiador para essas aves. A busca por alimentos durante o outono e inverno leva muitos deles até as praias brasileiras, onde alguns acabam precisando de resgate devido ao cansaço e desnutrição.

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O Instituto Argonauta desempenha um papel crucial nesse processo, cuidando dos pinguins que chegam às praias. Nos últimos meses, eles resgataram 43 pinguins, sendo 24 vivos e 19 encontrados sem vida. Dos sobreviventes, 11 estão recebendo cuidados especiais para se recuperarem.

Hugo Gallo Neto, presidente do instituto, destaca que os desafios enfrentados pelos pinguins estão se agravando a cada ano, devido às mudanças climáticas, escassez de alimentos naturais e impactos da poluição marinha, incluindo o consumo de lixo, que pode ser fatal mesmo após o resgate.

Na temporada anterior, foram registradas 426 ocorrências de pinguins no litoral norte paulista, com 23 sendo resgatados pelo Instituto Argonauta. Para este ano, ainda não se pode prever quantos pinguins precisarão de ajuda, mas é importante que banhistas e moradores locais notifiquem as autoridades ao avistarem esses animais, para garantir que recebam a assistência necessária.

Além disso, é recomendado:

• Não tocar no animal e manter a distância;

• Não manusear carcaças;

• Ligue para o PMP-BS/Instituto Argonauta (0800 642 3341) ou para o Ibama (0800 061 8080);

• Proteja o pinguim: se possível, improvise uma sombra e afaste animais domésticos para mantê-lo seguro até a chegada da equipe.