Descarte inadequado -

Mais de 40 cachorros mortos são jogados em terreno em RR

O deputado estadual de Roraima Marcinho Belota (PRTB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa (Ale-RR) do estado, nessa terça-feira (28/03), para denunciar o suposto descarte inadequado de cachorros em um terreno baldio no bairro Anel Viário, zona Oeste da capital Boa Vista. As informações são do Metrópoles.

A suspeita é de que os cerca de 44 cães – entre eles, animais de raças como akita, husky siberiano, pitbull e pastor alemão –, teriam sido jogados no local, uma área de lavrado localizado próximo à rodovia RR-205, por empresas que recolhem animais mortos em clínicas veterinárias.

Segundo Belota, os cadáveres das dezenas de animais foram encontrados na sexta-feira (24/03), por uma pessoa que passava no local, gravou um vídeo e enviou para ele. O parlamentar então chamou um veterinário, que trabalha com ele, e os dois foram até o endereço no mesmo dia.

Nas imagens divulgadas nas redes sociais, é possível identificar dezenas de cães mortos, entre carcaças e cadáveres em bom estado de conservação.

Assista os vídeos aqui

A princípio, a suspeita era de uma chacina animal, mas, ao verificar a situação, o ativista acredita que trata-se de um descarte realizado por clínicas veterinárias.

No local, o parlamentar identificou que os animais ainda estavam “gelados” e muitos eram de raças, por isso, há indícios do suposto descarte – que aconteceria há muito tempo, segundo relatos de moradores.

“Pegamos alguns animais para amostra, fizemos um vídeo e a população começou a reconhecer esses animais. Eles pagaram por esse serviço, mas nós não estamos aqui para penalizar, julgar a clinica veterinária. Com toda a certeza, pode ser a empresa que faz a coleta e nós vamos atrás de descobrir quem é o responsável”, disse o deputado durante a sessão na Ale-RR.

O caso foi denunciado pelo deputado ao Ministério Público de Roraima (MPF-RR) e registrado na delegacia no sábado (25/03) por um veterinário da equipe do ativista.

O Metrópoles acionou a Polícia Civil e o Ministério Público de Roraima sobre as denúncias, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

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