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Oito grandes municípios que não votam em Marcelo Castro para o Senado

O senador Marcelo Castro (MDB) entra na disputa pela reeleição em 2026 com um quadro eleitoral que exige atenção: em pelo menos oito grandes municípios do Piauí, os prefeitos eleitos em 2024 já demonstraram apoio a outros pré-candidatos ao Senado — como Ciro Nogueira (PP) e Júlio César (PSD) — ou simplesmente ainda não abriram palanque para o emedebista.

Foto: Montagem 180graus

A ausência de apoios públicos em redutos eleitorais estratégicos preocupa aliados e lança dúvidas sobre a robustez do projeto de recondução de Marcelo ao Senado. O MDB, historicamente presente nos interiores do estado, desta vez terá que disputar voto a voto com dois nomes que vêm ampliando sua capilaridade política.

Em Teresina, o prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) é aliado de primeira hora de Ciro Nogueira, a quem já garantiu o primeiro voto. A segunda vaga ao Senado, segundo aliados, também deve seguir as diretrizes do grupo oposicionista.

Foto: 180graus

Em Água Branca, o prefeito Júnior Ribeiro (PSD) tem palanque totalmente alinhado a Júlio César. O deputado federal foi figura constante em sua campanha, assim como o deputado estadual Georgiano Neto e a senadora Jussara Lima. Até agora, não houve qualquer sinalização pública de apoio a Marcelo Castro.

Foto: Reprodução

Em São Miguel do Tapuio, o prefeito Pompílio Evaristo (PSD) também mantém sintonia com o grupo de Júlio César. O parlamentar e sua família estiveram ativamente no palanque municipal em 2024, e, até o momento, o silêncio em relação a Marcelo indica que o espaço está fechado.

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Em Campo Maior, o prefeito Joãozinho Félix (MDB) fez questão de deixar claro: “Meu primeiro voto é do Ciro Nogueira, sempre votei nele, é meu parceiro, meu amigo”. Em relação ao segundo voto, Joãozinho afirma estar em diálogo com Júlio César e Marcelo Castro, mas a preferência já está dada.

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Em Floriano, o prefeito Antônio Reis (PSD) teve o apoio decisivo de Ciro em 2024. Apesar de também ser cortejado por Marcelo, segue alternando presença nos gabinetes de Júlio e do próprio emedebista em Brasília. Nada está definido, mas o apoio sólido ainda não veio.

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Em União, o prefeito Gustavo Medeiros (PP) é leal ao grupo de Ciro Nogueira e teve campanha apadrinhada por Joel Rodrigues — nome cotado para uma vaga ao Senado pela oposição. Naturalmente, deve seguir as orientações do Progressistas também para o segundo voto.

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Em Barras, o prefeito Edilson Capote (PSD) não esconde sua aliança com Júlio César. As manifestações públicas, até aqui, foram todas no sentido de reafirmar esse apoio, o que deixa Marcelo de fora da equação local.

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Em Corrente, o prefeito Filemon Parnaíba (PSD) tem aparecido exclusivamente ao lado de Júlio César e sua família, o que torna o apoio a Marcelo improvável — a menos que haja reviravolta de bastidor.

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Enquanto Marcelo Castro ainda goza de prestígio em esferas institucionais e mantém trânsito fluente em Brasília, no Piauí a disputa por apoios locais se intensifica. Ciro Nogueira e Júlio César avançam em redutos importantes, e a eleição de 2026 caminha para se tornar um embate triplo, sem espaço para zona de conforto.

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