Institutos divergem às vésperas das eleições da OAB-PI: Pesquisas ou guerra de narrativas?
Na noite que antecede a eleição para a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Piauí (OAB-PI), o clima entre os candidatos é de tensão e incerteza. Em vez de consenso, o que se vê é uma verdadeira guerra entre os institutos de pesquisa, cujos números divergem drasticamente, alimentando narrativas de vitória antecipada.
De acordo com o Ipam, Aurélio Lobão lidera com 39,80% das intenções de voto, seguido por Raimundo Júnior, com 35,80%. Carlos Júnior registra 1,80%, enquanto 20,80% dos entrevistados afirmam estar indecisos.
Já o Instituto Opinar apresenta um cenário oposto: Raimundo Júnior aparece na liderança com 54,58% dos votos válidos, seguido de Aurélio Lobão, que tem 39,50%. Carlos Júnior soma 5,92%.
Ambas as pesquisas contam com margens de erro próximas (cerca de 4%) e um nível de confiança de 95%, mas a discrepância entre os números gera dúvidas sobre a influência desses dados na reta final da campanha.
A eleição da OAB-PI não é apenas sobre números ou percentuais. É uma disputa que moldará o futuro da advocacia no estado e o papel da entidade diante dos desafios da classe. Resta saber como os eleitores interpretarão as pesquisas e se essas influenciarão, de fato, o voto no momento da escolha. O sábado promete não apenas uma eleição, mas uma decisão que refletirá o futuro da advocacia piauiense.
Enquanto os candidatos mobilizam suas bases e intensificam esforços de última hora, o resultado real será definido neste sábado (30/11), das 10h30 às 18h30, quando os advogados piauienses irão às urnas.